quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CAPITULO QUATRO – CLUBE DE COMBATE E DUELO



Algumas semanas se passaram e aulas foram assistidas, tais como artes da magia, Feitiços e Encantamentos, Estudos dos monstros, Estudo de poções, estudos de aplicação de itens e defesa e contra-ataques mágicos, porém os cursos eram os mais aguardados pelos alunos. No caso dos irmãos esse curso era o mais badalado de todos “O clube de combate e duelo”, era na quinta-feira e no caso do dia atual era terça-feira...
- Uaaaaaaaaaah – bocejava Math – cara, que sono, que sono!
- Falei que era para você parar de tentar de ficar armando tática para aquele jogo – falou Darmian.
- Ele realmente ficou fazendo isso – parando de ler Carlos puxava a conversa.
- É, acordei três vezes na noite e ele estava extremamente concentrado! – com a foz bem baixa disse Nicolai.
Os quatro estavam na mesma turma, Túlio era avançado e estava no mesmo ano de Carmenni e por sinal logo todos descobriram que o mesmo era bem querido pelas meninas, ele tinha um jeitão misterioso e atraente que a cada momento surpreendia mais e mais todas elas – a maior surpresa foi saber que o rapaz era mestre em certa dança chamada “Capoeira” – Eri, sempre os encontrava depois da sua segunda aula, no intervalo. E para dúvida qualquer, os meninos eram liberados antes, pois iriam ficar até mais tarde para as aulas de defesa e contra ataque. Saindo da biblioteca ele s foram diretamente ao refeitório escolar...
- Hahahahahaha, ok só quero ver se você vai conseguir derrotar alguém sapateiro – Carlos passava na frente.
- Anão maldito! – rosnava Math – minhas amazonas vão acabar com vocês.
- Amazonas são fortes, mas nas suas mão parecem mulheres fracas e delicadas – Nicolai parecia não expressar nada.
- O que? O que você disse morto-vivo? – Math se irritava.
- Quanta troca de elogios, quero saber quando alguém vai conseguir derrotar a mim – Darmian se sentava a mesa – “venha-me, banquete”!
Uma mesa farta apareceu, primeiro uma tigela de amoras surgiu, depois sucos de caju e manga surgiram, um jarro de leite e outro de café estavam postos, pães de dois tipos estavam em uma cesta e bem quentinhos, bacon, omeletes e manteiga de “vaca-mole” – Era mais uma espécie de bisão, mas lembrava muito uma vaca, se locomovia com pouca frequência logo se tornou um animal grande  e gordo com tanto leite de um gosto único que fazia queijos e manteigas quase perfeitos de sabor e textura -. Eri chegou bem amarrotado e com o cabelo molhado, livros nas mão eles estavam embolados...
- Eri o que ouve? – perguntou Darmian.
O menino se segurava para não chorar...
- Nada, não ouve nada!
- Eu conheço isso, isso é um caldo, botaram o garoto na descarga! – Carlos disse, e recebeu uma olhada nervosa do menino.
- Foi isso? – falou Math.
- Não.
- Ei! – disse Darmian tão alto que a galera do refeitório finalmente notou – você vai me dizer agora o que aconteceu, me ouviu? – ele olhou os livros que estavam encharcados – o qu.... – ele foi interrompido por um suspiro e depois um apontar de um indicados, era o dedo de Edewine que estava com os olhos mareados.
Darmian levantou-se e se dirigiu as costas do loirinho e notou que seu blazer estava rasgado, ele tremeu, mas locomoveu a mão para abrir o rasgado. Foi nesse momento que ele sentiu uma raiva enorme tomar conta dele...
- Quem fez isso?
Matheu deu uma olhada e viu as costas do menininho com um corte de ponta a ponta sangrando...
- Ele não vai falar! – disse ele – ele esta com medo de que aconteça algo que ele não preza, o culpado foi o Brendan!
Darmian se levantou na hora e saiu andando, sua raiva era tanta, que as portas se abriam antes dele chegar perto delas. Matheu, Carlos e Nicolai o seguiram... Todos sérios, todos com cara de quem ia fazer uma besteira. Túlio chegou depois e falou algo como “o que esta havendo?”, mas foi só olhar para o menininho chorando na cadeira e olhar mais abaixo para ver uma goteira da cor rubro cair ao chão...
- Edewine! Esse é seu nome certo – ele disse com uma voz bem firme.
A menina deu um pulo ao ouvi-lo, e assentiu com a cabeça...
- Leve-o agora para enfermaria, rápido! – ela se levantou na hora, ele tacou os pertences para perto da mesa e foi ao encontro de seus amigos.
Darmian tinha avistado Brendan e seus amigos sentados no corredor perturbando alguns novatos, ele e Millow estavam juntos e ao lado deles Brutus, um garoto negro muito alto, Kyle o mai baixo porém o mais robusto e Kriquete um garoto loiro que era um dos mais bonitos do ultimo ano, o que dava a certeza de que ele era um cara respeitado.
- Brendan – não deu tempo de o rapaz olhar, Matheu o levantou e carregou ao chão com voracidade.
Carlos foi logo pulando pra cima do maior, dando um belo soco no saco, Darmian foi ao encontro de Bren, mas encontrou os punhos de Kriquete, que o socava como se estivesse louco para fazer aquilo, Nicolai apanhava feio de Kyle...
- “Surto” – Túlio aparecia dando um chute em Kyle que o fez cair duro no chão, imóvel, depois viu Carlos ser arremessado no chão e dando uma acrobacia catou o rosto de Brutus que foi outro nocauteado, assim que foi buscar Kriquete viu o menino flutuando, e Darmian ao chão com o rosto completamente vermelho de sangue.
- “Solventibus” – o garoto começou a se contorcer e se quebrar em várias partes do corpo, ele berrava, enquanto Darmian com o rosto inchado sorria dolorosamente.
- “Reverso” – Gritou uma voz perfeita, era Carmenni – o que... – ela parecia estar apavorada.
Bren se levantou tentando explicar, mas retornou ao chão com a pancada de Math que estava um pouco machucado – para quem viu a briga dos dois viu que agora os golpes do menino sapateiro tinham surtido efeitos no bonitão -...
 Na sala da Diretora Merquis, o assunto foi quase motivo de expulsão, mas o que estava ali era mais do que isso... um mistério, algo fora do normal...
- Não fui eu! – gritou Brendan.
- Eu sei que foi você admita! – Darmian se levantou.
- Ai, você o acusa, mas como pretende provar o afirmar sua idéia? – Millow se levantou também.
- Senta ai o filhote de ogro – Math parecia diferente, ele estava tão ameaçador que Millow mesmo sendo maior e mais forte, recuou um pouco.
- Calados! – alterou-se Merquis – agora se sentem – com um tapa na mesa todos foram jogados a cadeira!
O silêncio pairou, ela começava a fitar cada um, cada olhar, cada expressão. Na sala presentes estavam todos, mas os representantes das ações foram Brendan e Millow, Matheu e Darmian e por final Carmenni e Erick, a pessoa quem se curou e curou a todos da sala, estava um pouco enjoado, pois utilizar muitas vezes uma magia de alto nível, mesmo sendo ilimitada, o causava reviravoltas no estômago.
- Darmian – falou o pequenino – talvez ele esteja falando a verdade.
- Como tu...
- Os olhos dele não são verdes!
- Como? – a diretora pareceu tremer – o que você disse?
- O... os olhos dele, não... não são verdes! – o menino gaguejava, enquanto isso a diretora gelava olhando para Carmenni que levemente se afastava de todos.
- O que está acontecendo aqui? – Brendan perguntou.
- Não...- Carmenni sussurrou quase inaudível.
Ela correu em direção à porta, Bren a gritou, porém em vão. Todos pareciam confusos, a diretora liberou todos e disse que precisava ficar um tempo sozinha, tudo estava muito mau resolvido, ao saírem Brendan e Darmian com seus respectivos grupos se encararam por mais ou menos vinte segundos e então dispersaram. Era claro que Brendan iria atrás de Carmenni, mas o que ele não sabia era que seria quase impossível achá-la, a não ser... que o mesmo fosse Darmian. Ele usou uma magia chamada “surto” que permitiu com que o menino acelerasse os movimentos corporais e chegasse ao seu quarto com grande rapidez, em seguida se pois a is ao seu armário e então de uma pequena caixa de sapatos para bebês ele tirou uma vela, uma vela preta que tinha detalhes dourados nela.
O nome da mesma era “Vela das Auras” uma item que permitia com que a pessoa que a acendeu acha-se a aura de uma pessoa desejada e com isso sua localização, mas pelo fato da vela ser pequena ele só tia o alcance de trinta metros. Ele estava pronto para ascender quando algo o espantou, um choro, era o choro de uma menina pequena... ele ecoava em todos os lugares, ele pôs a vela no bolso e se propôs a acompanhar o som que os fazia ir em direção a um certo lugar. Ele passou uns belos cinco minutos para achar de onde vinha o choro, quando desistiu sentou no chão do corredor – onde passava algumas pessoas – e fechou os olhos desejando que aquilo parasse, foi ai que ele começou a sentir, sentir ela... será? Uma ligação...
Darmian caminhou pelos corredores e subiu escadas, não sabia ao certo porque, mas tinha certeza de que esse era o caminho. Isso o levou a um corredor deserto sem nada, mais como uma sala grande e vazia, ele fechou os olhos de novo e pensou “Carmenni, cadê você”, assim que abriu viu que no teto aparecerá uma porta que levava ao sótão, com a ativação do “Levitatte” ele flutuou até a porta que não tinha uma corda para puxar e a empurrou, subiu com velocidade assustando uma pessoa, que bateu em um baú que ali estava guardado.
Carmenni, Finalmente.
- O... Oi – disse ele, ela virou-se e juntou os joelhos ao peito e afundou o rosto nas coxas – Quem é Devon? – ele foi direto, sem fazer cerimônias... ele era assim, tinha de ser assim.
- Por que não me deixa em paz?
- Por que tenho pouco tempo pra entender o que acontece por aqui – sua voz soou séria demais.
- O que quer saber – ela o olhou com raiva.
- Quem é Devon?
- Ele é um menino, que era importante para mim, mas que é suspeito de ter cometido um certo erro.
- Perda de tempo! – ele quase gritou – parece que apesar de mais velha que eu é bem criança ainda.
- Como você ousa...
- Meu irmão foi ferido, meu irmão derramou sangue, meus irmãos estão em perigo... eu ouso o que for preciso para não perder nada de novo Srta. Floren – ele juntou as sobrancelhas expressando raiva.
- O que você sabe?
- Sei que quem criou essa casa, não é do bem! – ele se mantinha ereto, sem demonstrar fraqueza – sei que tudo começou como um plano bom, mas com fins ruins.
- Está enganado, Simpló....
- Cala a Boca! – ela a interrompeu com os olhos mareados – somos obrigados a manter sigilo em relação ao que sabemos sobre ele, poucos de nós somos avisados de quem é “Simplórius o grande”, mas de uma coisa eu sei, ele matou minha mãe e apesar de seu filho eu não serei igual a ele!
- Seu pai foi um grande homem – ela se levantou.
- Desculpa Carmenni, mas você não me deixa escolha “Incursio Menti” – com a ajuda do “surto” ele invadiu a mente de Carmenni por exatos dois minutos isso tocando em sua cabeça com a mão direita.
- Arremato – Ela o jogou para longe e caiu de joelhos, com muitas lágrimas nos olhos.
- O que foi que ele fez ?! – Darmian estava abismado.
- Por que? Por que? – ela gritava – isso dói, tortura, por que me fazer reviver tudo isso... eu te odeio Darmian, eu te odeio!
- Calma... – ele avançou e puxou-a pelo braço.
- Me solta – dando tapas nele ela tentava se soltar – Eu te odeio! – disse berrando desta vez.
- Mas talvez EU TE AME! – ele a jogou contra um armário ali perto, não a machucou, mas foi o suficiente para fazer com que a menina se calasse – eu te entendo, eu sei o que é dói – tirando o blaze, em seguida a camisa bem de leve ele se afastava dela, e por fim a luva – isso pra mim é dor – do ante braço aquela coisa tomou conta de uma parte que ia ate ao peito de Darmian – isso é um poder...
- As chaves – disse ela o interrompendo.
- É, isso mesmo. Quero que saiba que isso apenas preenchia até o antebraço, e no dia que eu a acionei isso doeu, doeu muito, e tenho febre durante as noites desde que cheguei aqui, e isso está me consumindo, me fazendo pensar em coisas ruins e fazer coisas ruins como ferir aquele garoto hoje, isso dói – as lágrimas desceram – eu só senti que isso tinha sumido quando eu te conheci, quando eu te toquei, desde então eu só te amo... que dizer eu acho – ele sorriu sem graça.
- Parece carne viva – ela foi se aproximando, pareceu não ter se importado com a declaração do menino – parece doer, e você confuso – quando chegou bem próximo viu o que tinha acontecido, os tecidos do rapaz começaram a se reconstruir, isso fez com que ela soltasse um suspiro e levasse as mãos ao rosto tampando a boca.
- Eu sempre soube, era você. Agora eu entendo, você o tira, mas quanto mais tempo longe de ti mais essa dor me consome.
- Por que eu?
- Por que um poder tão grotesco?
- Darmian eu, eu sou...
- A pessoa que eu esperei tanto aparecer pra me salvar – desta vez ambos lacrimejaram.
- Não está doendo mais?
- Do seu lado, sempre to bem... -  com o sorriso torto ele só deu de ombros.
- Não vou me machucar?
- Como vou machucar você, EU...
- Você me ama, eu ouvi.
Ele ficou em silêncio
- Mas...
Ele a puxou, pôs ela em sua frente e ela chorou...
- Ta doendo o coração não é? – ela acenou com a cabeça que sim – perdoa-me, te machuquei e isso me machuca, você me odeia... desculpa.
- Eu não te odeio, só to com medo que eu também te ame – ela sorriu em meio de um choro.
Ele sorriu e Chorou daí aproximou-se um pouco e ela retrucou fazendo assim com que dos dois saísse o primeiro, salgado e perfeito beijo de duas pessoas feitas um para o outro... – Eles irrevogavelmente se completam –
Eles desapareceram durante um bom tempo, reapareceram quando foi iniciada a aula do Clube de Combate, o professor responsável pela aula era Haroldo, um cara enorme, media uns respeitosos dois metros e dez e tinha a ponta do nariz bem redonda, como uma bola e um sorriso amigável.
- Bom diaaaaa alunossss – com seu jeito engraçado de falar ele arrancava sorrisos da classe – meu nome é Haroldo para quem não me conhece, sou perito em objetos mágicos e quem não tem aula comigo, prazer em conhecer!
- Vamos, vamos professor eu quero surra – disse Math.
- Como sempre o palhaço né! – ele arrancou novamente sorrisos da turma – Matheu meu querido você será o primeiro, venha vamos para o meio do salão.
Ele o chamou, o salão era chamado assim pois era o quarto enorme do casarão um, e ali podia ser criado situações...
- Booooom alunosss – falou ele tirando uma esfera do bolço – isso aqui é chamada de “Esssferaaaa Ambientallll”, e isso nos permite que criemos ambiente para um devido duelo realista, o melhor de tudo não é que esse objeto mágico projete ambientes e sim que ela se torna uma arena-esfera de vinte metros circulares, já em vista de que o slão tem trinta quadrados.
Os alunos ficaram entusiasmados com a aula...
- Vamos logo mestre mostre-me o que você tem – Math parecia bem confiante.
- Eu vou te colocar em uma caixa de sapatos se duelar contigo, acalme-se Matheu você vai duelar, mas primeiro tem que dar o exemplo – retrucou o professor.
- Exemplo?
- “Arena – Batal” – ele tacou a esfera no chão e ela se quebrou se tornando a arena principal do torneio “interquartos” do grande casarão!
- Nossa! É a arena do coliseu? Cara que máximo – Matheu ficava olhando em volta.
- Arremato – com um cajado o professor arremessava Matheu para longe, o mesmo bateu no limite da arena e voltou.
- O que? Por que você fez isso? – ele resmungava.
- Bom alunoss, lição número um: O Matheu é um idiota! Lição número dois: Nunca, jallmais baixem a guarda! – Todos gargalhavam, enquanto isso o professor prosseguia falando que o dono da esfera era quem estipulava a entrada e a saída do lugar e que era permitido os que estão de fora verem o que está dentro e o que esta dentro não vê o que está fora.
- Minha vez – Matheu levantou, fazendo uma das sobrancelhas do professor arquear – “Surto” – ele se moveu rapidamente para cima do homem e apareceu nas suar costas – “Lactis” – o professor começou a se encolher com se estivesse sendo amarrado, mas de repente comum barulho estranho ele explodiu levemente meio que desaparecendo.
- Arremato! – o menino tomou uma pancada na cabeça, mais para um “tapa-via-Magic”.
- O que? Como você? Arremato arremessado?
- Típico de um sapateiro – disse Bren fazendo muitos rirem – não sabe nada sobre magia.
- Testa essa tua teoria aqui comigo, não ai do lado de fora franguinho! – todos soltaram um suspriro, mas as atenções foram cortadas para outra cena.
Atrasados, Darmian e Carmenni chegavam juntos, pediram perdão ao professor pelo atraso, o mesmo foi concedido e do nada com os dedos entrelaçados andaram em direção a esfera...
- Todo mundo ta olhando – disse ele meio nervoso.
- Eu não ligo – ela parou deu um beijinho na boca do rapaz e foi ficar ao lados de seus amigos – agora vai lá ficar com seus amigos, agente se vê mais tarde.
Brendan não acreditava no que via.
Millow segurava o riso pro amigo não perceber.
Silvia e Susan apertavam os olhos e continham os pulinhos de felicidade.
Matheu, olhava para Darmian dizendo mentalmente “Meu irmão, exatamente como eu ensinei”.
Carlos levava as mãos na boca.
Nicolai, estava lendo um livro de magia básica.
Túlio sorria marotamente.
Eri, assim que Darmian chegou do seu lado falou: “Eu sabia que você gostava dela!”
- Casal legal! – falou o professor em voz alta – mas se atrasarem de novo e Merquis na hora! E vai por mim rapaz motivo é o que não vai faltar pra ela querer o seu pescoço, continuando...
Darmian engoliu seco, mas logo foi acalmando, muitos meninos vinham de fininho pra dizer algo como “Cara você é o meu herói!”  isso o deixou feliz. Por outro lado, a situação de Carmenni foi tensa...
- Isso é sério? – Bren falou contendo a angustia.
- Sim Bren, tenta entender – ela suspirou.
- Entender o que? Como você pode fazer isso comigo?
- Eu não fiz nada...
- Você some, eu te procuro igual a um idiota e reaparece com ele? Ainda namorando?
- Amor não se escolhe Bren, acontece! – ela o puxou para que ele a olhasse.
- Machucados também! – foi quase que sincronizadamente, o professor perguntou se alguém gostaria de desafiar alguém e Brenda suspendeu a mão – eu! E escolho Darmian.
- Aaah maldito recalque! – Math soltou.
- Você é o próximo Math – retrucou Brendan.
- Você não passa de mim – um silêncio pairou depois que o menino de pele mármore falou – me segurei todos esses dias, agora vai ser com o duelo que vou mostrar que eu sou.
-To pagando pra ver – Brendan tirou o blazer e jogou para Millow e em seguida entrou na esfera.
- Isso vai ferver! – falou Haroldo – Bom meninos, não é para ferir e nem machucar muito, imobilizações são aceitas e inclui desarme também, quero algo limpo e apenas com magias, sem agressão de corpo a corpo, entendido?
- Sim – Bren juntava as sobrancelhas.
- Sim – Darmian parecia sorrir.
- Então... Comecem! – Haroldo desapareceu e reapareceu afastado deles um pouco, ele era o juiz.
Ambos desapareceram, usaram o surto como forma de manter distância, mas de repente ambos reapareceram usando o arremato que se chocaram um ao outro como “balas que curvam”, Darmian usou ”Morfo”, enquanto Bren lançava ”Quassun Terrae” e fez com que um terremoto pequeno, mas preocupante quebrando tudo para cima de Darmian que se fundiu ao chão e formou uma barreira que foi triturada, um arremato de Bren atravessou os destroços em seguida de mais três passaram, Darmian ainda colado no cão fez uma armadilha e em seguida sussurrou algo como “Crux”, Bren surgiu atrás dele e ele vinha com um belo arremato carregado na mão tascou nas costas do rapaz, a Cena foi brutal ele tinha arrancado o tórax inteiro do garoto todos se assustaram, mas quando a poeira baixou... Darmian era de madeira? Bren atravessou o chão e ficou com a metade do corpo submerso, em seguida Darmian surgia em um salto saindo do chão para frente do rapaz e dizendo “Captus” e linhas vermelhas cobriram o corpo de Brendan  que quanto mais forçava pra sair mais aquilo o apertava e Do nada ele surge atrás do outro e com as mão cercando cabeça dele e falou “Anesthesiam”. Bren cambaleou e perdeu a consciência e de cara bateu no chão
- Putz, esqueci de segurar! - falou Darmian sentindo a dor do menino.
- Isso foi estranho... – ninguém entendia direito o que tinha acontecido ali, e muito menos Millow.
- Crux, magia de atravessar coisas sólidas, é uma magia de um bom nível, bem difícil de fazer e causa um pouco de enjôo para os não acostumados – começou a explicar o professor – Morfo, magia de fusão de uma parte do corpo da pessoa a uma matéria que lhe permite criar quais quer coisas com o material até mesmo um boneco seu, magia de nível mediano, mas com tamanha eficiência eu julgaria médio alto. Por fim Anesthesiam, magia que não aplicada de forma correta põe a pessoa receptora da mesma em coma, e parabéns Darmian foi na medida.
- Professor! – Darmian levantou a mão e continuou – Captus, usada para prender boca de dragões e segurar animais de grande porte, também é usada para capturas de pessoas perigosas e tritura os ossos se a pessoa não para de mexer, por isso usei o anesthesiam, que apesar de uma magia médica serviu pra acalmar o Brendan.
- Impressionante – puxando as palmas o professor sorria.
- Exibido – falou Carlos.
Nas batalhas seguintes, Darmian enfrentou dois meninos mais velhos, Matheu e Carmenni... a maioria ele venceu, na luta contra Carmenni ele deixou dar empate, e todos concordaram, ela é muito boa em magias de condução Elemental, ainda mais se for água. Na luta ela bebeu um pouco d’água da garrafa de Susan e assim que ela começou já cuspiu a água e a partir dali criou inúmeras coisas até mesmo um caixote no Darmian.
A aula foi perfeita, todos aprenderam como é importante a movimentação em batalha, atenção em todos os cantos e a variedade de magias, mas o mais importante foi planeje cada ataque, rápido! Na volta os meninos deram uma passada em frente a enfermaria e ouviram o ferido Bren surtar...
- Como foi que isso aconteceu comigo – ele gritava e um som de cadeira voando no quarto.
- Bren se acalma cara, o cara é filho do Simplórius – tentou argumentar Millow.
- Não me interessa, eu vou... – ele gelou, e então se acalmou.
- Você vai...? – o amigo perguntou um pouco pálido, pois estava com medo da resposta.
- Nada, deixa pra lá Millow, Sá para o quarto quero ficar sozinho um pouco.
Os meninos deram no pé, mas Darmian sabia o que deveria fazer, antes de sair ele recebeu um “Bilhete de vôo” – era um papel encantado que tinha a capacidade de se tornar em algo que voa a pessoa desejada – nele Carmenni disse que era para ele encontrá-la no mesmo lugar secreto e que estava ansiosa para ficar nos braços dele, ele sorria com aquilo tudo, sua vida estava entrando nos eixos, ele finalmente estava... Feliz!

O grande casarão estava silencioso, todos já tinham ido dormir, Darmian usou uma magia de invisibilidade chamada “Visionulla” que lhe deixou mais confortável para ir ao encontro de Carmenni, ele chegou ao ultimo andar e pensou em sua amada, o teto logo se revelou dando a ele o que ele queria, a entrada. Ele subiu levitando, mas começou a andar por entre os itens ali deixados, ao encontro dela...
- Oi – ele disse sorridente, logo ele reparou que ela estava no mesmo lugar da vez em que ele a encontrou.
- Esse lugar é ótimo não acha?
- Acho  - ele respondeu corando.
- O sótão foi selado na invisibilidade por minha tia, ela guarda algo aqui que não quer que encontrem – ela sorriu.
Ele se aproximou e a puxou para perto, pôs as mão em sua cintura e se inclinou para beijá-la, retrucando ela se inclinou igualmente e deslocou seus braços ao pescoço do menino entrelaçando-o. Foi um beijo longo. Assim que parou ela sorriu e ficou olhando nos olhos dele, por sua vez ele a encarou e a deixou desconcertada a ponto de levar as nãos ao rosto, Brincadeiras e carícias aconteciam no lugar, nada vulgar, nada obceno... Apenas puro, apenas amor...
- Darmian, o que você viu na minha cabeça?
- Nada muito claro, apenas sua dor e sua certeza...
- Ele, ele foi o culpado...
- É eu sei, mas por qual motivo eles fez tamanha atrocidade?
- E... Eu... Não sei! – a voz saiu um pouco esganada.
- Deixe pra lá, o que importa é que te encontrei – ele sorriu.
- É, verdade.
Eles estavam se beijando quando ela fez um som como “Urgh”, ela arregalou os olhos para ele, em seguida não podendo evitar cuspiu sangue no rosto do menino, ele paralisou e olhou para baixo... Na sua barriga, mas para parte lateral direita um buraco se encontrava e o sangue saia como uma torneira semi-aberta...
- Da... Da... Darmian! – ela o fez lembrar de sua mãe, foi ai que ele voltou a si.
Ele olhou através da garota um armário aberto com o fundo escuro, dali ele enxergou um fio que de invisível se tornava lumisono, de uma cor azul fantasmagórica...
- Venha! – um sussurro saiu do armário.
- Máximum Arrematto! – Darmian lançou uma bola bem significativa de ar distorcido em direção ao armário – Arrematto, Arrematto, Arremato – lançando mais três ele se preparava – Aulamaura! – com sua mão aberta com os dedos comprimidos ele criava uma aura em volta dela, bem fina essa aura o permitia cortar a linha que atravessou Carmenni, assim que cortou pegou-a no colo e saltou para a entrada do sótão.
“Paft” com as costas no chão ela evitada que ela fosse atingida ppela queda, mas tudo foi em vão, uma mão enorme e monstruosa passou pela porta e a agarrou, ela sentiu uma dor aguda de novo, ele tinha apertado forte e comprimido o machucado obrigando que ela fisesse um “urgh” novamente e depois vomitasse mais sangue em cima dele...
- Não! – ele levantou os braços para pegar a mão da menina, mas aquele aberração era rápida, logo puxou de volta – Nããããããoooo! – ele levitou rapidamente para ir atrás, mas foi surpreendido...
Um sorriso, um sorriso medonho, como se mil psicopatas estivessem ali na sua frente, cheios de sede de sangue, um rosto, um rosto familiar, olhos verdes, cabelos loiros... Devon.
- Olá, irmãozinho! – ele cuspiu as palavras que atordoaram o pobre garoto.
- Não pode... ser
- Assustado, é eu sei... Vejo que esconde sua natureza – disse ele apontado para a luva na mão de Darmian – é era pra minha, mas algo deu errado na entrega das chaves fiquei com a sua. A minha chave me deu isso aqui! – ele suspendeu seu braço direito e suspendeu a manda do seu terno junto com a camisa preta, um braço cheio de escrituras – suas habilidades são cura, vida e parar a sua chave.
- Respirar – Darmian sussurrava, ele estava sobre um feitiço que fazia até mesmo ele não conseguir respirar.
- Já estou indo, mas antes... Você sabia que seu braço foi tirado de um demônio? – ele sorriu e então tornou-se uma fumaça cinzenta deixando Darmian cair ao chão novamente.
Boom! Tudo se pôs em chamas, todos corriam, pra lá e pra cá, Darmian cambaleava ferido, em sua segunda queda uma costela foi quebrada e sua perna torcida, Ele via o desespero de todos, mas sem força ele não poderia dizer nada... Ele avistou Erick e Matheu que o ajudou a descer e sair do casaram. Do lado de fora todos gritavam nomes, meninas choravam e os professores junto da diretora tentavam acabar com aquilo... mais uma vez digo, tudo... em vão. O fogo consumiu a casa em um misero segundo e criou uma forma, uma forma conhecida.
Simplórius Churchy.
- Olá imundos, Como vai os meus filhos? Começa a partir de hoje o meu... Juízo Final! Assim que ele acabou de falar do fogo foram surgindo Centenas de monstros alados que ia matando e atacando cada um do colégio sem exceções. Um veio como um foguete em direção a Darmian que sem força apenas fechou os olhos.
Bomm, um estrondo.
Aberração caída ao chão massacrada.
Brendan de pé: Só quem pode acertar você sou eu!

O que esta havendo na "Mansão"?

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Compartilhando ideias

POSSIBILIDADES
Amigos “Hikers” venho pensando nisso a muito tempo, sei que quem acompanha a história gosta mesmo do lance que é ler (não são muitos os que acompanham, mas é assim que começa). Porém de uns tempos pra cá venho conhecendo inúmeras pessoas que tem uma capacidade enorme de inventar histórias, e talvez até mesmo recriar algumas... Por tanto to a fim de abrir um espaço para algumas pessoas... Para elas estarem aqui divulgando suas habilidades, e pra falar aqui, recebi um e-mail de um amigo que me apresentou um trabalho que considerei muito bom – ainda estou lendo Juliana, time is Money baby – então eu queria dizer, quem precisar escrever sem compromisso e até mesmo fazer algumas “Fanfics” por aqui, possivelmente mês que vem eu vou abrir um espaço... Até lá escrevam.

“Juliana você arrebenta, só toma cuidado com algumas críticas, não deixem que elas abalarem você, até por que elas vão ser igualadas ao nada conforme a história prosseguir... um beijo!”

Um abraço a todos vocês – J. Michael.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Esclarecendo tudo... ^_^

É UMA WEB-HISTÓRIA!
Como vão hikers? Começinho de ano e estou aqui para explicar uma coisa para alguns que ainda estão um pouco embolados com “Darmian e Carmenni”. É uma web-história, portanto tende a ser um pouco corrida... Pois cai entre nós, ler no PC dá muito sono, e sem falar que as postagens não vem com páginas ( assim você veria que está avançando, tipo, comecei na 3 e estou na 18), fazendo com que se torne um leitura frustrante... Então peço humildemente que me perdoem por correr, pois é como apresentar a vocês um seriado, uma resenha... Por tal motivo amigos queridos entenda e sejam adeptos a uma nova forma de leitura... a WEB-História!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

CAPITULO TRÊS – AULAS MÁGICAS


Tinha se passado três semanas desde o ocorrido com Carmenni, ele não tinha entendido muito bem o que tinha ocorrido ali, muitos não entenderam...
...
Ele estava com a mão esquerda no ombro dela, os dois congelaram, estavam se olhando, mas ninguém sabia o que se passava na mente daqueles dois. Todos olhavam, enquanto vinha a Diretora Merquis se aproximava, mas era muito tarde, Bren tinha enxergado alem nos olhos daqueles dois, Carmenni tinha parado de chorar, porém seus olhos ainda lacrimejavam e Darmian parecia estar encantado com a moça. Foi um “puft” bem dado que fez o jovem voar no chão que por sinal estava fofo por causa da grama, Matheu revidou com um puxão na camisa e um chute no peito de Bren, era para ele cair, mas não caiu – ele era forte e pesado demais, bem atlético para cair por coisas bobas – Ele retrucou o chute em Matheu que voou na mesa, Carmenni logo se pôs ao normal e segurou o seu amigo esquentadinho... “puft” mais um soco bem colocado, desta vez era de Darmian, fez Brendan sair dos braços da menina, logo em seguida Mtheu como um zagueiro de futebol americano, suspendeu o rapaz no ar e o levou pro chão sem piedade, mas quando ia desferir um soco na face do rapaz a diretora fez ecoar no lugar “Temporate”, e tudo em um perímetro de três metros de onde estava Darmian, parou, congelou, petrificou, como se o tempo parasse. Logo que chegou mais perto a diretora se prontificou a falar “Receptui” e tudo retrocedeu ao que iria acontecer antes que Darmian atingisse Brendan. Ela apareceu der repente na frente de Darmian que recuou na hora e pediu desculpas, Carmenni abaixou a cabeça com Bren nos braços e o puxou para ir embora, Merquis levantava a sombrancelha esquerda para os irmãos. Ele não estava nem ai para a diretora, e muito menos para o seu nariz sangrando, ele mais é queria se perder naqueles olhos queria tocá-la novamente... oh, Carmenni, quem és tu?
...
Ele logo se prontificava a dormir, teve aula durante a semana, suas matérias preferidas escolhidas eram: Artes da magia, Defesa e Contra ataques mágicos e Feitiços encantados. Darmian falou pouco com seus irmãos, com quem dividia o quarto. O quarto era o número vinte e um, tinha uma sala, um banheiro e um grande quarto, a sala era grandinha abrigava um sofá e um rádio e uma escrivania bem equipada, na esquerda perto da janela ficava o banheiro e na direita sem nenhuma porta, apenas uma escada de cinco degraus que dava para o quarto. No quarto estavam três beliches e tinha um armário-mágico – um armário que quando abria era um vestiário praticamente, tinha seis armários para cada integrante do quarto e um banco bem no meio do corredor e lá nos fundos um grande espelho – um tapete persa vermelho enfeitava o local e a todo momento havia aviões ou grifos de papes voando pelo quarto, pois Erick tinha os feito e usado o “Animalos” neles e enquanto ele deixasse ativo, aquilo ficaria transitando pelo quarto.
- Cara, agente mau conversa – começou Matheu – acho que devíamos falar sobre o que aconteceu no dia da cerimônia.
- Por que acha isso?
- Somos seus irmãos – respondeu Erick que estava na cama de cima do segundo beliche.
- Não precisamos! – sorrindo amigavelmente falou Darmian.
- Ah, precisamos sim – Matheu puxou seu braço – não somos otários, eu levei um chute por você, e você até agora não foi procurar a gatinha.
- Como assim cara? – perguntou o menino confuso.
- Ele se acha esperto – balançando a cabeça negativamente Erick descia com um pulo – ela te olho, você a olhou... Tudo conectou tipo assim – ele e o seu outro irmão imitaram esdruxulamente a cena.
Darmian gargalhou...
- Eu? Vocês são loucos!
- Loucos eu não sei, mas que nós temos certeza de que algo aconteceu naquele momento, ah meu caro, isso temos! – retrucou o mais alto.
- Deverias esquecer-se deste acaso, não faz bem, até por que quem vive de passado... – antes que completasse a frase, Matheu pulou por cima dele e o imobilizou – o que tu esta fazendo?
- É simples, ou você desembucha, ou vou te fazer um cotonete molhado! – ameaçou o baixinho.
- O que?
- Não acredita? La vai o primeiro. – e lá se foi o primeiro no ouvido direito, e fez o primogênito gritar.
- Acho que ele não sentiu direito, nanico – Matheu sorriu.
- É sério? Nanico? – reclamou Erick.
- Ok, vocês venceram, eu falo! – sendo solto, Darmian
Darmian levantou e com a camisa limpou a orelha, olhou para Erick e Matheu e soltou um suspiro, começou a tirar sua luva da mão esquerda...
- Essa é a minha chave, “o braço do morto” – revelando aos irmão, ele mostrava parte do ante braço até a mão, a pele era avermelhada, como se estive sem nenhum tecido, apenas os músculos, mas o vermelho era escuro, quase vinho, e a mão chegava a assustar, na palma da mão o sinal de coloração preta, mas parecia uma casca.
- Wooow, cara que isso! – se aproximando Matheu esticava o dedo para tocar.
- Não, sem proteção eu apodreceria seu dedo – disse Darmian – e não queremos que isso aconteça certo?
- Ele apenas apodrece as coisas? – confuso e olhando o braço perguntava Erick.
- Ele engole magia, e pode levar a morte imediata ao toque, porem para fazer isso eu tenho que ingerir com o braço certa quantidade de magia.
- Eri, você já leu sobre isso? – perguntou Matheu.
- Não, mas vi esse mesmo poder em um livro – Eri pareceu tremer – e de onde vem esse poder não é muito bom.
- Vem de um dos “terrores”, aquele que chamam de demônio da morte – respondeu Darmian olhando com tristeza para o braço.
- Isso preocupa você né? – se aproximando, o irmão mais alto colocava as mão em seu ombro.
- É, mas desde que eu acionei a chave, eu não consigo fazê-la retornar ao estado normal, e tenho que andar com essa luva o tempo todo.
- No dia em que tocou Carmenni, foi com essa mão, não foi – com os olhos arregalados perguntou o loirinho.
- É, por um momento eu senti que, essa coisa, tinha sumido.
Um silêncio pairou sobre o quarto, mas Matheu logo se pôs a quebrá-lo...
- É, nós também temos chaves sabe!
- É  Math, mostra para ele o seu poder – puxando o braço do bonitão, Eri pedia para ver de novo.
- Sabe que não vai dar, mas o meu poder se concentra em execuções de gritos.
- Hã? Só isso?
Erick e Math se olharam e deram um sorrisinho, Matheu suspendeu a mão direita para Darmian e sussurrou palavras como “Berro – Dracrires”, logo na palma de sua mão foi criando-se um focinho de um tipo de dragão, especificamente desconhecido por eles, o focinho berrou e em seguida uma chama muito ardente jorrou em direção de Darmian que extintivamente suspendeu a mão esquerda e engoliu quase tudo, porém o quarto em alguns cantos estava queimado.
- “Receptui” – ao dizer essas palavras Erick fez com que as manchas fossem sumindo, e o quarto voltasse ao normal.
- Cara tu és louco? – falou Darmian – Esse poder é muito forte.
- Isso porque você não ouvir o “Berronte – Mandrágora” – disse Erick.
- Bom sua vez Eri – disse Darmian.
- Ok – ele se preparou para falar, fechou os olhos – “Leviatte – Sumos” – em um instante Darmian e seus irmãos  estavam flutuando, Eri abriu os olhos e sorriu – Agora você faz parte do nosso circulo, não precisa mais ter que gastar magia e energia utilizando o “Levittate”, e alem do mais, com isso você atinge oitenta quilômetros, mas vai precisar de prática!
- Nossa, somos mesmo fortes – Darmian se encantava com o poder do seu pequenino irmão – mas eu não entendi muito bem o seu poder...
- Ele consiste em criar grupos, por exemplo, apenas nós podemos fazer isso sem ter que usas nada, apenas devemos ter uma lembrança feliz e levitaremos, e tem outra ocasião que eu tenho o “Curanimos – Alpha” o que me permite usar a magia Curanimos sem esforço, sem gatas nenhuma energia.
- Existe um limite para você?
- Aham, eu só posso criar cinco magias sem custo, no entanto eu gasto todas as minha energias e fico dois dias sem poder executar nada, e também posso adicionar pessoas ao meu poder, isso me permite criar um grupo de cinco pessoas para cada magia, contando comigo é claro – ele sorriu e começou a rodopiar.
- Ele é descomunal – sussurrou o primogênito.
- É, mas não é Esso o forte dele – olhando o pequeno brincar com os pássaros de papel, Matheu alertou a Darmian – repare na capacidade mental dele, é isso que o difere da gente... ele só tem essas duas magias criadas ainda, Leviatte, uma forma melhorada do Levittate e o Curanimos, uma das magias mais fortes de cura. Ele está escolhendo cuidadosamente cada magia que vai criar, ele vai achar magias que vai adaptar e se tornar quase invencível, mas minha pergunta é... com algumas magias de curas mais fortes que essa por que ele escolheu a curanimos?
- A mãe dele... – falou Darmian baixinho – nossas mãe morreram diferentes.
- É, e pelo que eu estou achando... a pior maneira de morrer foi a mãe dele quem sofreu.
Uma lágrima mareou os olhos de Darmian, mas ele segurou e logo se pôs a brincar com o irmãozinho, eles sorriam e brincavam pelo que valia aos anos em que não se conheceram.
- É primogênito, sentimos a falta de você – falando em um tom quase inaudível Math flutuava para a direção dos irmãos para brincar.

...
De manhã, Darmian estava se arrumando para ir para escola, hoje ele e Math entrariam mais tarde na sala de aula, e a aula era de “estudos das criaturas”. Primeiro a blusa social, depois a gravata e assim o blazer para completar o terno que era preto com a gravata gravata esmeralda, no terno o símbolo da escola, um Leão da montanha no escudo, feito em detalhes de ouro e um tecido muito raro que tinha uma coloração esmeralda, feito no “Quarto sete – Kamigatari”. Darmian andava com Matheu em direção ao casarão principal, alguns de seus colegas de classe estavam correndo, outros conversando, em fim todos esperando dar a hora...
- Não é estranho? – falou Darmian – na realidade nós começamos a praticar magia com os quatorze anos, e o Eri e de uma sala de vinte alunos e todos tem entre onze e treze anos.
- Olha, isso ta mais pra necessidade, tem coisas que você precisa saber cara – o tom do seu irmão era sério.
- Ta falando do nosso pai? Vai por mim eu já sei de muito -  ele coçou a cabeça.
- Sério? Pra mim você era ingênuo – sorriu Math.
- Fui treinado por dois dos “Arcanos” e sou neto de um – soltando um suspiro Darmian olhou pra Matheu.
- O... o que? Arcanos? Cara você deve ser monstruoso conjurando magia – ele tinha falado num tom muito alto, chamando um pouco de atenção.
Math estava com a gravata fouxa e a camisa um pouco aberta – o suficiente para mostrar sua regata preta por debaixo da camisa – e usava o Blazes com um serto estilo desleixado, seus cabelos estavam amarrados em um rabo de cavalo que deixava uma mecha do lado esquerdo caído sobre o rosto, e seus olhas verdes com aquele sol glacial estavam perfeitos.
- Você falou alto demais cara – Darmian alertou.
- Eu sei – ele soltou uma risada – é para elas repararem em nós, Darmi.
- Darmi? – ele apertou os olhos – você deve adorar apelidos.
- Cara é fofo! E imagine aquela gostosa da Carmenni falando Darmi, Darmi...
Darmian fez uma careta, que mais parecia que ele estava vendo Simplórius na sua frente, enquanto Matheu continuava com a zoação.
- Senhor Monte Belo – disse uma voz esganiçada, e em seguida limpando a garganta – quero vê-lo na minha sala, i-m-e-d-i-a-t-a-m-e-n-t-e!
- AH! – ele tomou um susto com a Diretora que ficou vermelha de raiva, e alguns alunos rindo dela – si...sim senhora, agora mesmo – ele abaixou a cabeça e prosseguiu, assim que tomou uma certa distância virou e deu uma piscadela para Darmian e um beijinho para as garotas do seu lado.

Elas suspiraram!

Como ele faz isso? Perguntou-se Darmian, mas logo foi para a sala de aula, faltavam cinco minutos para começar. Era aula de Estudos dos monstros, o professor era Calvin. Ele era alto, e muito bonito, todas as garotas se amarravam no Calvin, tinha vinte e três anos, era praticamente uma lenda na escola, ele participou da copa dos mundos, e venceu salvando os dois últimos parceiros. Era perito em monstros da Mansão, tinha um alto senso de percepção, por isso descobriu muita coisas sobre os monstros. Tinha o cabelo loiro e os olhos pretos, sempre vestia colete de lã e um blazer marrom que fora de seu querido mestre, era bom com magias e usava uma varia feita de osso de “boitonte”, era uma varinha negra brilhante e muito bonita.
- Bom dia alunos – disse ele, enquanto ouvia o coro que retrucava.
A sala era bem estranha, ampla, ela simplesmente separava a mesa do professor e os alunos em uma distância de quinze metros, e dentre esses metros nove era um palco, nessa aula, a turma era de uns trinta alunos, Matheu chegará junto com o professor...
- E ai! A conversa foi boa com querida diretora?
- Não foi tão ruim quanto eu pensei. – sorrindo Matheu se sentava ao lado de Darmian.
As carteiras eram uma cadeira e uma mesa armário, onde guardavam os materiais, para abrir só armário deve ser conjugado a magia “Abrate, Darmian” o nome abrate e da pessoa, magicamente a mesa-armário se abria com as coisas da pessoa, mas apenas a pessoa conseguia abrir, funcionava como um comando de voz.
- Bom! Alunos vamos hoje estudas os voadores, monstros com capacidade de voar, monstros incríveis que servem tanto para locomoção, quanto para ajuda em combates ou pra.... você correr de tanto medo – brincando falava o professor.
Todos riram, Nesta aula o professor falou sobre os grifos, e como esperado usou uma magia de ilusa para fazer o habitat dos grifos no seu palco...
- Neste universo, não há nenhum animal ou criatura que seja tão encantador quanto os grifos, eles são extremamente justos, seu universo gira em torno da realeza, como assim? Simples existe o Grifo titulado como alpha ele é o rei, o resto são seus súditos. Eles põem ovos que tem na sua casca ouro ou ágata, ouro é quando é macho, ágata é quando são fêmeas, seus ninhos são feitos de galhos e fios de ouro...
- Bom, eu tenho um tio, que estuda animais e criaturas no quarto dezoito, Krimishina e lá ele disse que os grifos vivem em montanhas com ninhos feitos de madeira e palhas... – disse Edewine Everlaster, uma garota um pouco acima do peso, mas tinha uma beleza chamativa de vez em quando. Cabelos ruivos da cor ferrugem em cachos, ela tinha os olhos azuis como o céu nublado, com alguma sardas ela tinha a mania de mexeu um pouco o nariz arrebitado em quanto estava pensando.
- Linda! – Disse Math.
- Como? – perguntou Calvin que estava ao seu lado.
- Ah, nada, eu... estava vendo aaaaah.... o ninho, é lindo – totalmente sem graça ele meio que se afundava na cadeira.
Assim o professor continuou, falando sobre os grifos que são exilados da comunidade e se tornam selvagens, estes eram os grifos da montanha, durante as esplicações grifos sobrevoavam a sala, ela se tranformava no habitat daquelas criaturas mágicas, todos sempre tinha o melhor do estudo com as ilusões que o professor criava...
No fim do horário Darmian e Math se encontraram com Erick na praça, ele estava sentado no chafariz...
- Fala ae nanico! – dando um soco no braço de Eri, Math sentava ao seu lado.
- Ai – gritou Eri, que estava lendo “Contos do Bardo” um livro um tanto famoso.
- Esse livro é bom – falou Darmian – eu li ele semana passada.
- Existe algum livro que você ainda não leu? – num tom sarcástico Erick voltou a leitura.
- Claro que existe! – Darmian tirava um livro da mochila de uma alça, mais parecia uma bolsa.
- Você gosta mesmo de livros – uma voz soou nas suas costas, todos os três gelaram, era Carmenni.
- É, eu amo livros – ele sorriu, e como esperado arrancou um sorriso dela.
- Ui, fui! – disse Monte Belo se levantando e piscando para Carmenni.
- Me espera, me espera – fala Eri logo atrás – eu disse me espera pernudo!
- Desculpa por eles – falou ele.
- Não, Tudo bem – ela mexeu no cabelo – bom, não sou de enrolar, então me desculpa por aquele dia – falou ela.
- Tudo bem, não precisa se preocupar.
- É, então eu vou indo.
- Ah, sim. – ele suspendeu a mão esquerda – falando nisso meu nome é Darmian Jansen.
- O meu é Carmenni Floren – ela o tocou, tocou em Darmian, ele não demonstrou, mas sentiu sua chave ser desativada com o toque dela – desculpa ser intrometida, mas você não deveria ter o “Churchy” de seu pai no nome?
- Não, eu prefiro só o Jansen mesmo.
Ela sorriu e mexeu novamente no cabelo, há uma certa distância, Eri e Math olhavam a situação e começavam a discutir sobre o que estava rolando...
- Cara o Darmi é um idiota – começou Math.
- Por que? Pra mim ele é um cavalheiro – retrucou Eri.
- Que é você, minha irmã?
- Você tem uma irmã?
- Sarcasmo o tampinha, sarcasmo – balançando a cabeça negativamente – ela mexeu no cabelo duas vezes, você viu? Duas!
- E daí?
- E daí? Ela esta afim dele.
- Quem disse?
- Eu disse pára-quedista de degrau! – Math olhou e viu Eri, que não estava dando a mínima mais, estava lendo – Ah quer saber, ui, fui!
Eri sorriu e sussurrou algo como, “vai ter mania assim na casa do sapateiro!”.
Carmenni e Darmian conversaram por mais uns instantes, até Silvia e Susan aparecer e chamar ela, ele não paravam de se tocar, sempre arranjavam pretexto para apertar as mãos por a mão no ombro... é meio que extinto.
- Ah, lembrei, essa semana vai abrir as inscrições para os clubes, eu to loca pra entrar no clube de combate. – disse ela dando uma corridinha.
Darmian, pareceu não se importar, mas sorriu, estava feliz... a muito tempo não se sentia... Feliz!
Eles tiveram mais algumas aulas de estudo de porções e pratica de leitura arcana, mas logo no final eles queiram suas camas. Eram três horas quando entraram no quarto e deram de cara com três pessoas, meninos que fizeram eles quase se armarem para briga.
- Oi, meu nome é Carlos, esse é Túlio e o outro é o Nicolai – logo apresentando Carlos foi o primeiro a apertar as mão dos irmão.
Ele era um anão, era um pouco maior que Erick, e tinha quatorze anos, veio do “quarto dez – River Mouth”, era caucasiano, tinha olhos cor de mel e usava um relógio muito bonito no pulso, seu rosto era bonito e ele tinha um certo carisma, seu nome todo era Carlos Rivera.
Túlio Lima, era um jovem negro, usava dreadlocks longos que passavam um pouco dos ombros, eram bem estilosos e chamavam a atenção, ele era meio sério e tão alto quanto Matheu, sua pele parecia brilhar, e seus olhos eram castanhos claros, suas sombrancelhas eram um tanto grossas o que deixava ele com a feição de menino sério.
Nicolai Housen, era uma cara que tinha nascido no quatro nove, mas que crescera no “quarto dezenove – Grover” érea tão pálido quanto Darmian, tinha olheiras nos olhos que tinham o tom azul, que mais chegava perto do branco, tinha o cabelo preto liso, mas que junto havia fios brancos, era magro de estatura normal, parecia estar doente.
- O que vocês querem aqui? – direto ao ponto Matheu pôs sua mochila no sofá, era igual a de Darmian, na verdade todas eram assim, mas cada um tinha seu jeito de deixar suas coisas, e o de Math era com costura de nomes e coisas.
- Nós somos os donos das camas que sobraram – respondeu Nicolai.
- Entendi, achei que fosse outra coisa. Bom, querem alguma coisa? – Educadamente Darmian foi até um pote que estava na escrivânia.
- Não, a não seu que desse pote saia uma garrafa d’água – falou Túlio, que logo se surpreendeu com Darmian tirando uma garrafa de água e tacando para ele.
- Esse é nosso estoque – sorrindo Eri, sentva no sofá – o da garrafa é o Darmian, o mais alto é o Matheu e eu sou Erick.
- Os filho do “grande” – Carlos sorriu, mas logo reparou na reação dos meninos que era um erro falarem disso.
- Humm, entendo – disse a voz imponente do rapaz negro.
Os irmãos se olharam, mas não esboçaram reação. Logo tudo foi se acalmando, afinal meninos são ou não são territorialistas . Carlos era um cara muito engraçado, sempre estava disposto a fazer a galera rir, Túlio era na dele, mas sempre estava presente nas conversas, era um cara bem inteligente e como Darmian gostava de livros, seu sonho era viajar pela mansão e escrever aventuras, Nicolai era paradão, contudo se mostrou muito amigo, sorria de vez enquando e sempre tinha uma hora que ele conversava com alguém. Dentre todos ele veio de uma família rica, conhecida como os “Condes Housen de Grover”, com isso ele se pôs a ajudar no que for os meninos, quando o assunto se tratasse de dinheiro. Ao final da tarde eles desceram para ir ao refeitório do casarão dormitório, lá cada quarto tinha uma mesa reservada com comidas diferenciadas a cada dia, neste dia a mesa de Darmian era preenchida com Galinha frita, arroz vermelho picante, feijão preto, saladas de batata com nozes, carne de boi assada, cebolas douradas e batatas assadas ao molho madeira, para beber tinha suco de Galeia – uma fruta azul, que tinha um sabor adocicado no ponto e uma bebida chamada Glow – se aproximava da coca-cola-.
Eles se divertiam, bebiam comiam, as horas das refeições sempre eram demais, mas Erick e Nicolai estavam em outro mundo, Nicolai lia o jornal e Eri o seu segundo livro da semana, ele tinha recebido o incentivo de se tornar igual a Darmian, a quem respeitava desde o dia em que bateu os olhos, falando nele, ele estava rindo e se divertindo com os amigos, mas sempre que podia buscava a senhorita Floren em uma das mesas, ate que a acho, ele levantou propositalmente, tinha o achado muito antes e via aquele olhar passando pelo salão por muitas e muitas vezes, até que fingiu ter derrubado algo para se levantar e pegar, ela olhou para aqueles olhos azuis e deu uma sacudida na mão em forma de um oi, ele sorriu e depois baixou a cabeça... Brenda fuzilava a menina com os olhos a ponto de entortar as pontas do garfo com o polegar.

Tudo vai bem no instituto Krava, novos amigos, a amizade dos irmão se selando... Carmenni e Darmian se conhecendo, e Bren criando um ódio mortal, normal em uma escola... mas algo estava por vir, as rivalidades estavam a ponte de se amostrar, e não ia demorar muito pra acontecer o confronto entre o menino misterioso e o bonitão apaixonado! PRÓXIMO CAPITULO – CLUBE DE COMBATE E DUELO.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CAPITULO DOIS - THE MEETING

Em Krava as coisas estavam indo muito bem naquele ano, uma série de alunos novos viria para tal instituição de magia tão prestigiada, ela se encontrava no quarto número dez, em uma vila que lá em cima de um monte se encontrava um imenso terreno com três casarões, essa era a instituição Krava. Três casarões, que junto a entrada tinham sua localizações que faziam com que suas calçadas formassem uma cruz, eles eram diferente o primeiro de frente para o portão principal, era um casarão normal de formato retangular e janelas e portas quadradas, tinha três andares e trinta e dois cômodos. O segundo casarão, se encontrava a direita, tinha formato circular e ali, era sediado variadas festas ou torneios de esportes mágicos, tinha três andares. Já o ultimo e terceiro casarão era quadrado, e tinha quatro andares, era o dormitório escolar, apesar de quadrado era bem grande se não o maior de todos, pois ali se abrigava no total de duzentos alunos e quinze professores. Tudo isso se ligava a pequena praça que se localizava no centro da cruz, lá tinha um chafariz, três peixes jorrando água.
A diretora se dirigia a ao salão auditorial, era no terceiro andar do casarão circular, lá estava na frente do casarão varias carroças com cavalos da raça “Clydesdale”, e em uma delas ela enxergou um menino cujo sorriso estava dirigido para sai frente, um sorriso terno e aconchegante, mas algo nele lhe era familiar.
Ao entrar, a diretora foi recebida com centenas de aplausos, ela entrou majestosamente com um vestido preto de camadas brilhante, logo foi usando uma magia de velocidade acelerada chamada surto, ela surge no palco principal que nas suas costas, ou melhor, cercando to o lugar uma janela que ambientalizava o lugar conforme o tempo. A cobertura estava iluminada com a luz nublada daquela tarde, o ambiente estava enfeitado como se fosse uma floresta, em pontos estratégicos do local havia pilares cobertos por cipós, nos cantos algumas roseiras e no cão um gramado impecável, que durante todo tempo fazia nascer e desabrochar lírios e flores de lotos, e em quanto uma nascia na esquerda outra na direita voltava ao estado de semente assim sucessivamente.
- Olá queridos alunos – iniciou a diretora – mais um ano começa neste instituto de respeito, temos uma grande futura feiticeira, minha sobrinha Carmenni – em uma sauna de palmas, Carmenni se levanta e sorri de um jeito meigo, ela vestia um vestido branco com uma só alça passando pelo ombro direito, o vestido modelava seu corpo, seus cabelos amarrados com um rabo de cavalo voltado para o lado esquerdo, ela tinha brincos com o formato de uma serpente e eram de prata, suas unhas brilhavam como prata com pedras de diamante e sua pele brilhava.
- Muito bem – continuou a diretora – este ano temos o orgulho de apresentar nossos novos alunos, que entrem os calouros – erguendo as mãos.
Entraram em torno de vinte alunos homens e trinta e nove mulheres. Dentre eles Darmian estava presente junto a Marta e Dominique Lives, ele sorria orgulhoso e ela segurava as lágrimas. Darmian cruzou com as costas de Carmenni, ela sentiu um frio na espinha, ela se virou de forma esperançosa... Mas só avistou as costas de Darmian, mas mesmo assim apertou os olhos que logo arregalaram de susto. Todos aplaudiram então a diretora se pôs de frente ao microfone novamente para anunciar algo de inédito naquela escola...
- Queridos alunos, temos a honra de dizer a vocês que neste mesmo ano temos ilustres presenças, que apesar de que serão tratadas da mesma forma que vocês, não deixam de ser especiais – ela deu uma limpada na garganta – Um passo a frente filhos de Simplórius Churchy, “O Grande”.
Ele deu seu passo a frente, mas seus olhos apertaram e se viraram para direita e depois para esquerda, em cada canto havia um menino, que o olhava da mesma forma...
- Eu... Tenho... Irmãos? – falou Darmian coçando a cabeça – Fala ae! – acenando com as mãos os outros riram do garoto gente boa, pois a diretora o olhava com o olhar repreendedor e mortífero.
Darmian estava vestindo um terno preto com uma gravata verde esmeralda, as cores da escola, seus sapatos foram feitos no “quarto um – vila dos sapateiros” e sua chave foi pendurada em uma pulseira no pulso direito, a mão esquerda estava coberta por uma luva branca de seda, seus cabelos perfeitamente cortados e penteados ele sorria sem graça para diretora.
O irmão da esquerda se chamava Erick Gayvison, veio de “Astoria Gane – quarto dezesseis”, era uma cidade litorânea, tinha onze anos, olhos azuis como o seu e loiro, tinha os cachos de anjinhos de desenhos nos livros treze e nove que Darmian tinha lido quando pequeno, era um pouco baixinho, mas era tímido e gentil, feições delicadas o que mais chamava a atenção era o seu sorriso despreocupado, vestia as mesmas roupas que Darmian, mas sua chave estava no bolso esquerdo da calça.
O da direita veio da “Vila dos sapateiros – quarto um” o lugar mais improvável para se ter um feiticeiro natal e muito menos um dos filhos do “Grande”, era mais alto que Darmian, tinha um metro e oitenta, tinha olhos verdes e cabelos pretos como o do irmão, mas com sua pele morena chamava a atenção, de corpo um pouco atlético ele tinha um sorriso debochado, tudo nele era descolado, inclusive sua gravata desfeita e sua camisa um pouco aberta com a chave para fora, como de se esperar vestimentas igual às de Darmian e Erick, seu nome Matheu Monte Belo.
A diretora falou por mais uma hora, e nesse meio tempo os novos alunos ficaram ali em pé, alguns com cara de cansado, outros com cara orgulho, mas o jovem Darmian estava com cara de nada, bom era de se esperar. Seus pensamentos estavam focados em uma frase simples dele mesmo, “Cara eu tenho irmão”, isso o levou a ter uma cara de nada, quando voltou ao normal ele deu uma filmada na galera das mesas, até dar de cara com um par de olhos diferentes de todos, olhos de cores diferentes, o direito azul claro, como um céu ensolarado, e o esquerdo era da cor mel, aquele bem claro e fresco mel. Os mesmos olhos o avistavam de forma perturbadora, pareciam estar molhados de lágrimas, mas o que mais lhe chamou a atenção era que eles estavam vidrados nele... esses olhos... esses lindos, e maravilhosos olhos... nada mais nada menos, eram de Carmenni.
Ao final da apresentação do novo ano, todos os novos alunos foram mandados para suas respectivas mesas, no caso do nosso ilustre amigo, sua mesa era preenchida pelos seus irmãos Erick e Matheu...
- Adeus, Marta! – dando um beijo em na sua avó de criação – vou sentir saudades de vocês Dom – dando um abraço no seu mentor predileto.
- Nós também! E nunca se esqueça vamos estar sempre aqui por você – disse Marta.
- Bom pelo menos até a nossa velhice nos derrubar - sorrindo falou Dom.
- Dom – dando um tapa em seu amado, a velhinha abraçava Darmian a lágrimas.
Assim que acabou de se despedir Darmian se dirigiu até a mesa. Ela era grande para apenas três redonda, tinha uma capa de seda branca como neve cobrindo ela toda, nela estava um frango assado, um rosbife, sucos de manga e uva, também ali havia uma coisa chamada creme de batata era saboroso e salgado no ponto, alguns mini pães esquentados recentemente, arroz amarelo e feijão vermelho – uma especiaria do quarto número oito, “Calminhos” – sentando- se na cadeira, ele sorriu sem graça para os irmãos que não deixavam de observá-lo.
- Então você é o Primogênito? – quebrando o gelo Matheu, foi logo fazendo seu prato.
- É pelo que sei, acho que sim – respondei Darmian sem graça.
- Estávamos esperando você chegar para começarmos a comer – disse Erick, sorrindo como um pequeno querubim.
- Ah, legal da parte de vocês – Darmian retrucou o sorriso mais à vontade.
- Cara, achei que você nunca terminaria a conversa com seus avós – falou Matheu pondo uma generosa concha de feijão vermelho no prato e logo pondo um suco de manga no copo.
- Eles não são meus avôs... são meus mentores, ou se preferirem, mestres.
- Sério, onde está sua família – perguntou Matheu depois de uma colherada.
Ele parou e ficou olhando fixamente para o jarro de uva, ate que as lembranças começaram...
- Aconteceu com você também não é? – com um tom calmo perguntou Erick, que estava de pé e com a mão esquerda no seu ombro.
- Como assim?
- Sua mãe, foi seqüestrada, não estou certo? – seriamente olhando, Matheu dava outa garfada.
- Então ocorreu com vocês também... – abismado o rapaz se sentia mais calmo.
- Com todos nós, você não sabia da nossa existência? Caçamba Darmian, sabe pelo menos quem é o culpado de todos os nossos sofrimentos? – um pouco indignado, o pequeno querubim voltava para o seu lugar.
- Ele, o maldito Simplórius Churchy – com os olhos cerrados Darmian encarava o seu prato vazio.
- Pelo menos isso - com as mãos direcionadas ao teto o irmão bonitão ironizava a situação.
- Bom já que você nem sabia da gente - limpando a garganta Erick continuou – Temos mais três irmão...
- O que? Como assim, esse cara é um coelho?
Caindo na gargalhada os irmão atraiam quase todas as atenções, até mesmo daquela menina interessante...
Do outro lado do salão estava Carmenni, com sua amigas, Silvia e Susan, gêmeas tão belas quanto a sua amiga, loiras de olhos verdes, mas com algumas mechas pretas no cabelo ela tinha uma aparência estilo roqueira, do lado delas estavam Brendan e Millow, os dois bonitões do segundo ano, Bren como gostava de ser chamado era alto e moreno, tinha olhos pretos e um nariz considerado perfeito, com olhos penetrantes ele atraia atenção de muitos, com o corpo malhado ele arrancava suspiros, até mesmo da diretora. Millow, já era um pouco diferente um pouco desleixado tinha os cabelos cheios e enrolados nas pontas, era mais alto que Bren, mas forte também, bem quieto, a tonalidades de seus cabelos era um marrou dourado e seus olhos eram azuis, e sempre estava sorrindo debochadamente.
- O Monte Belo dos irmãos Churchy, é lindo! – disse Susan.
- Oh se é – concordou Silvia.
- O que, olha para eles – apontando com a mão esquerda Millow continuava – eles são estranhos.
- Ainda mais aquele com a luva na mão esquerda – disse Bren.
- Ele deve ter algum motivo para estar usando aquilo – defendeu Carmenni.
Todos se entre olharam, pois o tom dela foi meio hostil... Ela o fitou com o olhar novamente, ele se parecia até demais com alguém de seu passado e pelo visto tal pessoa marcou por demais sua vida... será que ela tem algo haver com o incêndio?
- Hummm, acho que a nossa rainha do gelo, deusa do toco encontrou alguém há altura – soltou Silvia.
Millow logo fitou Bren que juntou as sobrancelhas e apertou os olhos, Susan sorria, enquanto Carmenni voltava para o prato sem nenhuma expressão.
- Relaxa Bren, ou vai acabar fritando algo – dando um cutuque Millow alertava o amigo.
- Eu estou calmo, não se preocupe – na verdade ele não estava.
 O Moreno bonitão desde o inicio de sua carreira no instituto Krava foi apaixonado pela talentosa Carmenni, mas isso foi a primeira vista desde então ele vem negando pedidos na frente da menina, mas sempre que se afundava em depressão ele encontrava suas forças ficando com Silvia, mas tudo em segredo.
- Com licença, pessoal vou dar boas vinda aos novos alunos – disse a menina, sem emoção.
- Uhum, sei! – soltou novamente Silvia com as risadas de Susan.
- Vou com você – levantou Bren.
- Faça o que quiser – bruscamente retrucou, ela estava estranha, muito estranha, todos perceberam isso, por tal motivo Brendan resolveu não se preocupar com a resposta da menina.
Ela tinha passado por quase todas as mesas, e quando estava chegando na dos irmãos, ela falou “venha-me, Morangos”, um cipó desceu  com uma cesta de morangos, nesse ambiente dizendo a palavra “venha-me” e em seguida uma fruta ou uma flor, um cipó trazia a pessoa o item desejado, essa era a magia ambiental posta.
- Olá, Devon – falou Carmenni entregando a cesta para Darmian, que não tinha entendido nada.
- É... é Darmian.
- Você não me engana Devon!
- Iiiih, a gatinha pirou! – falou Matheu.
- O que disse? – avançou Bren.
- Ei, acalmem-se – falou um pouco alterado Erick.
- Devon, você é um monstro, um monstro! – Carmenni começou a chorar.
- Meu nome não é Devon caçamba! – Darmian se levantou e olhou firme para ela
- É claro qu.... – ela finalmente reparou, o olhar simples e calmo como uma luz aconchegante, o olhar azul, os olhos azuis.... Devon tinha olhos verdes – você... você não é o Devon.
- Jura? – sorrindo agora Darmian levava sua mão esquerda ao braço de Carmenni, e logo sentiu algo estranho.
Na real os dois sentiram algo estranho, uma coisa muito esquisita, era como se todos desaparecessem em um piscar de olhos e naquela mansão esquisita so restasse eles dois, talvez aquela sensação de frio na barriga, aquela sensação de não querer para de tocar ou receber o toque um do outro, talvez tudo aquilo fosse um alerta, um chamado para ambos de que entre os dois havia um coisa forte...uma ligação.

Darmian e Carmenni, o que são um para o outro? Quem é Devon? Qual a reação do pessoal com este momento tenso no jantar de boas vindas, qual a reação de Bren? Por que Carmeni chorou ao lembrar do menino parecido com o simpático rapaz?.....tudo isso no próximo capitulo.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

CAPITULO UM - O INICIO

Darmian

Era noite no quarto de Darmian, esquisito falar assim, mas para Darmian e os outros a sua volta isso era normal, no mundo de Darmian vilas, cidades, mansões entre outros lugares eram em quartos. O mundo de Darmian se resumia a uma gigantesca mansão, ela tinha sido criada antes por um homem, um homem venerado até os dias de hoje, um homem misterioso.
Com magia arcana colossal, ele começou a criar uma mansão, ela teria no total cinqüenta quartos e um térreo que foi chamado de “Matriz”, cada quarto continha em sua porta, uma magia que funcionava como um portal que levava a uma dimensão que continha algo que também era criado por ele, ou foi transportado por sua magia, em alguns lugares no mundo cidades na segunda guerra mundial sumiram por causa das bombas nucleares, mas na verdade, antes de serem destruídas desapareceram pela magia do “grande”. Dividindo, dez quartos são vilas, outros dez eram cidades, vinte e um quartos eram lugares como: bosques, florestas, mares, desertos entre outros, e por fim os outros nove que eram fechados, pois ali estavam guardados os “terrores”.
Darmian tinha onze anos, era um rapazinho magricelo, de pele clara como mármore, tinha uma altura mediana, os olhos negros como a noite e tinha o tamanho de uma jabuticaba que por sinal era sua fruta preferida, seus cabelos negros eram cortados todas as semanas por sua mãe. Uma mulher incrível, linda, tinha os cabelos negros como seu filho e cabelos pretos ondulados até um pouco abaixo dos ombros.
- Da... Darmian! – ele ouvia.
Olhava de um lado para o outro, mas apenas via escuridão...
- Da... Darmian! – ouviu novamente.
Tudo se mantinha em uma escuridão absoluta, até a hora em que avistou uma pessoa, parecia estar flutuando, estava simplesmente no alto, apesar de ele não ter a noção de frente e atrás, esquerda ou direta, ele sabia que aquela pessoa estava flutuando. Assim que se aproximou ele teve a visão mais horrenda de sua vida, sua mãe sendo enforcada por uma corda que estava sendo segurada por alguém. Um homem, um homem que estava de cartola, tinha um sorriso medonhamente extravagante, e um jeito alegre com que estava fazendo.
Um grito abafado, Darmian correu pela sua casa, que não era muito grande, tinha cinco cômodos, dois quantos e um banheiro que davam para um corredor que levava diretamente para sala que caia para a cozinha, ele cruzou o corredor rapidamente e com um chute arrombou a porta do quarto de sua mãe, a cena que avistou foi aterrorizante...
- Da... Darmian – a mãe dele flutuava fantasmagoricamente em cima de sua cama – se... Seu pai, na... Não con... – antes que pudesse completar as palavras ela é sugada para um buraco negro do tamanho de uma laranja, é o tamanho de uma laranja, isso fez com que ela se quebrasse em muitas partes o que torturou o menino que com a cena apenas caiu por fato de um desmaio.

Carmenni

Loira, de olhos como gudes, Carmenni era uma menina feliz de seis anos, tinha os cabelos lisos e escorridos até os ombros, com essa idade ela perdeu seu melhor amigo e sua família em um incêndio que a traumatizou até completar quatorze anos, aos quatorze ela estava completando seu nono ano escolar e de forma estranha ela desenvolveu capacidade absurda de habilidade corporal e uma afeição por magia, o que resultou a ela um chamado para mansão Krava, um instituto de magia, muitas pessoas de cada quarto eram convocadas a essa mansão todas despertavam aos seus quatorze anos habilidades com magia e uma capacidade corporal de respeito.
Assim que entrou no instituto conheceu sua tia a medonha diretora Merquis, uma velha magrela, que usava óculos pontudos na ponta, cabelos tingidos da cor amêndoa, tinha os mesmo olhos da sobrinha o direito azul e o esquerdo verde, ela lhe dava medo, mas logo lhe mostrou muito afeto.
Carmenni era simplesmente muito bela, Tinha os olhos como antes dito azul e verde, com os cabelos escorridos loiros e uma franginha da altura das sobrancelhas, ela tinha o corpo de uma menina mais velha pela idade, com personalidade forte e sempre andava com um semblante esnobe, aprendido com os três meses de convivência com sua tia. Em Krava andava sempre em grupo, com suas duas amigas e dois amigos, que por sinal eram bem populares entre as garotas, por serem brutamontes malhados, esportistas, bonitos e burros.

Capitulo um
.
Darmian acordava no hospital, com dois vizinhos seu a sua frente, eram o casal de velhinhos, Don e Marta Lives, eles com os olhos mareados eles começarão a contar tudo ao garoto, inclusive que a partir de agora Darmian teria que aceitar o destino que lhe foi dado dês de seu nascimento...
- Como assim meu destino – dizia ele fungando, ele forçou a se levantar e percebeu que do cotovelo até a pontinha do dedo do braço direito estavam enfaixados.
- Darmian, meu querido, sua mãe nos contou tudo, tudo sobre a sua vida antes de seu nascimento, e ela sabia que o que aconteceu iria ocorrer uma hora ou outra – falou Marta.
- Ela sabia, e não fez nada para que isso não acontecesse?
- Não tinha jeito meu jovem – Falou Dominique.
- Mas...
- Mas nada, apenas descanse meu querido, você tem que dormir – disse a bondosa velhinha que acariciava o rosto do menino.
- Mas era minha mãe senhora Lives, sem ela eu não sei viver...
- Eu sei querido!
- Não sabe não – ele virou o rosto e fechou os olhos deixando escapar algumas lágrimas.
- Suas sessões de filmes, suas tardes de sábado na cozinha, as visitas ao parque no domingo... ela o amava muito rapaz – disse Don – Nós fomos a precaução dela e relação a situação ocorrida, adimito...
- Don – num suspiro Marta agarra seu braço.
- Não Marta, ele precisa sabe. Falhamos em salva-la, mas tudo que poderíamos fazer e o que fomos chamados parra fazer foi salvar você, das garras dele.
- Dele? – confuso Darmian estava com medo da resposta.
- Sim, dele Darmian, seu pai. – seus olhos arregalaram – Você meu caro rapaz é filho de um dos mais poderosos magos da Mansão, e para ele estar correndo atrás de você desse jeito é por que a caçada começou.
- Do que...
- Chega Don! – interrompeu a senhora – descanse meu nobre garoto, apenas descanse.
Ele descansou, descansou por exatas doze horas, era sábado, nove da manhã, e no seu quarto no hospital o sol invadia com uma iluminação gostosa. O hospital em si mais parecia com uma casa de repouso, o “Quarto” onde se encontrava a vila dele, tudo era bem rústico, as casas, a escola e lojas. Uma vila chamada Cherryville.
Darmian se locomoveu até a janela onde de frente para ela se encontrava uma mesinha, ao chegar mais perto da janela avistou sua cidadezinha, ela estava linda aquele dia, maravilhosa, cercada pelar árvores natais as famosas cerejeiras. Na sua frente estava a carta, nela estava escrita palavras do senhor Don:

Caro amigo, aonde a rainha de cereja mora, é aonde você deve ir agora. E quando menos esperar um grande potencial seu você descobrirá.

Na cadeira ao lado da mesa, havia roupas, bem confortáveis por sinal, uma calça caqui, uma camiseta preta e um par de sapatos de camurça bege. Ele se vestiu e saiu pela porta, enfermeiras tentaram por o menino para dentro do quarto de novo, mas tudo em vão, Darmian parecia ter ficado mais rápido, ele estava incansável, a distância do hospital ao lugar para onde ele iria era de um quilômetro e Darmian correu até lá sem para uma vez se quer para descansar, isso era absurdo para quem até uns dias atrás era um asmático e alérgico a quase tudo na “mansão”. Ao chegar ao lugar, ele encontrou Dominique sentado abaixo da imensa cerejeira, o lugar era bem visitado, mas raramente de dia, quando todos estavam muito ocupados, todas as festas da vila eram feitas de baixo da tal cerejeira, um campo amplo se estendia até chegar a um monte, onde se encontrava a majestosa árvore de vinte e cinco metros de comprimento e quinze de largura dos galhos recheados de flores e cerejas...
- Ai está você! – falou Dom fechando o livro, o menino para quem não o conhecia muito bem, mais parecia um lerdo sem noção, mas na verdade ele era uma das mentes mais brilhantes do mundo.
- Segredos da Magia? – perguntou ele.
- Humm, você tem a percepção boa isso é bom – disse o velinho sorrindo – eu sou...
- Um dos arcano! – interrompeu Darmian.
- Como sabe sobre os arcanos?
- Não sei se você sabia disso, mas minha casa era repleta de livros e pergaminhos, que minha mãe recuperou da antiga casa dela. – isso era verdade, a casa de dele era repleta de livros em quase todos os cantos de cada cômodo da casa, sua mãe era uma escritora local, e os mantinha com a venda dos livros que foram levados para outros “Quartos” que se interessaram na sua escrita e muito mais nas suas histórias, ao todo em sua casa havia em torno de quatro mil e oitocentos e trinta e nove, de todos os tipos, e cento e um pergaminhos. Darmian tinha lido quatro mil e trinta e oito livros e todos os pergaminhos, e estava quase terminando o último livro a ser lido, era uma das historias de sua mãe.
- Os pergaminhos... E sobre o que eles falavam?
- Magias, feitiços, e de pessoas com poderes especiais únicos, sem falar que havia dois ou três falando de monstros.
- São os pergaminhinhos da família “Jansen”...
- Minha família?
- Sim, sua mãe nunca lhe contou nada não é? – sorrindo o velho foi pedindo para que o garoto se sentasse e começou a contar a historia por trás de seu nascimento e do maior segredo da “mansão”...
Tudo começa quando a mansão foi criada, o “Grande” (como chamam o criador do lugar) não ergueu tudo sozinho recebeu ajuda de outros magos, e assim eles fundaram os cinco arcanos, Petrovick Hansen, Dominique Lives, Yergo Jansen, Marta Lives e o criados da mansão Simplórius Churchry. Por muitos anos ele criaram a mansão em uma ilhas sem nada do lado de fora, apenas areia, ela é cercada por nuvens que em tempo constante estão lançando raios ao mar para que assim nada fosse se aproximar do local, evitando problemas, mas o que ninguém sabia era que Simplórius não era quem parecia ser, ele tinha outros planos, ele povoou a  “Mansão”, que por sinal tinha sis andares, e pôs um feitiço quase que inquebrável na mesma, ninguém poderia sair, apenas entrar na no lugar, o que nos leva ao fato de tudo esta tão alienado nesse lugar, muitos acreditam que o grande não foi o culpado disso, disseram que ele tinha um irmão tão forte quanto o mesmo, mas que acreditar nisso fosse possível para os arcanos, era algo improvável, porem essa magia tem uma fraqueza... ela pode ser destruída com o poder dos seis, os “Seis” nada mais eram do que os filhos de Simplórius Churchry, e que Darmian era o mais forte deles, pois ele era o primogênito...
- Eu? Filho do “grande”, como...
- Sua mãe e outras seis mulheres foram fisgadas pelos encantos de seu pai, vocês são apenas chaves que ele precisou criar para por em execução a barreira envolta do lugar, mas agora depois de onze anos ele voltou, e voltou para destruir cada um de vocês...
- Então meu pai...
- Sim, ele... – o Dom engoliu seco, mas para sua surpresa o menino tinha muito mais maturidade que muitos...
- Algumas vezes eu vi minha mãe conjurar magia em minha casa, ela era bem desastrada sabe, mas todas as vezes que eu ouvia algo quebrar, corria para ver o que era e quando eu a avistava ela estava com um objeto frágil na mão intacto, curioso eu me propus a seguir minha mãe pela casa até ver como ela fazia com que nada ficasse quebrado, era através de magia.
- Sim, mas...
- Mas o que isso tem haver, você pergunta. Ela era filha de um dos arcanos, sou neto de um deles, ela usava um colar com uma chave pendurada, e eu sabia que a magia saia dali, pois ela era uma humana normal, e sem mais enrolação sou filho de Simplórius Churchry... Tenho que ser forte... – com uma determinação que só um Jansen poderia ter, o menino encheu o peito do velho Dominique de orgulho.
- É claro meu pequeno, você é! Só que tu só manifestarás e controlarás sua magia aos quatorze anos – falou ele calmamente.
- Então como me defendo?
- Usando o que sempre foi seu de direito, a primeira “Chave-Mestra”. Nela contém certa contidade de magia que lhe permite ter acesso a magia sem possuí-la, porém a chave libera algo como um poder único dado a seu usuário mestre, no caso você, só você pode ter esse poder, então sem mais delongas cheque o bolso direito e pegue sua chave-mestra.
Com muita calma, Darmian enfiou a mão no bolso e puxou a chave, uma chave cuidadosamente detalhada, mas um detalhe lhe chamou a atenção, era uma mão que embaraçosamente segurava na chave...
- Estranho! – disse ele.
- O que? – perguntou Dom se aproximando.
- Essa mão aqui, ela é muito estranha, mas tudo bem – ele não tinha percebido a expressão na face de Dom, mas quando o olhou novamente percebeu que a expressão na sua face era de pavor – o que ouve senhor Lives?
- Filho, sua chave... é extremamente perigosa, por tal fato eu e minha esposa iremos treiná-lo drasticamente. Aceitas?
- Aceito!
- Então prepare-se – uma voz atrás do menino soou, era Marta Lives.
Marta tinha era uma velhinha muito cativante, rechonchudinha, ela parecia ter sido muito bonita quando nova, tinha os cabelos loiros e os olhos verdes, usava sempre uma pulseira de rubis no pulso esquerdo e sempre vestia vestidos, mas nessa vez ela estava de calças largas brancas e uma blusa indiana bege. Dominique era alto, tinha um metro e oitenta, com cabelos grisalhos e olhos azuis aparentava também ter sido muito belo, tinha uma barba alinhada e sobrancelhas arqueadas como se estivesse em constante analise.

O treinamento começou e Darmian tinha onze anos, e agora que tem quatorze, como será que deve estar o primogênito da chave-mesttra?