sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

CAPITULO UM - O INICIO

Darmian

Era noite no quarto de Darmian, esquisito falar assim, mas para Darmian e os outros a sua volta isso era normal, no mundo de Darmian vilas, cidades, mansões entre outros lugares eram em quartos. O mundo de Darmian se resumia a uma gigantesca mansão, ela tinha sido criada antes por um homem, um homem venerado até os dias de hoje, um homem misterioso.
Com magia arcana colossal, ele começou a criar uma mansão, ela teria no total cinqüenta quartos e um térreo que foi chamado de “Matriz”, cada quarto continha em sua porta, uma magia que funcionava como um portal que levava a uma dimensão que continha algo que também era criado por ele, ou foi transportado por sua magia, em alguns lugares no mundo cidades na segunda guerra mundial sumiram por causa das bombas nucleares, mas na verdade, antes de serem destruídas desapareceram pela magia do “grande”. Dividindo, dez quartos são vilas, outros dez eram cidades, vinte e um quartos eram lugares como: bosques, florestas, mares, desertos entre outros, e por fim os outros nove que eram fechados, pois ali estavam guardados os “terrores”.
Darmian tinha onze anos, era um rapazinho magricelo, de pele clara como mármore, tinha uma altura mediana, os olhos negros como a noite e tinha o tamanho de uma jabuticaba que por sinal era sua fruta preferida, seus cabelos negros eram cortados todas as semanas por sua mãe. Uma mulher incrível, linda, tinha os cabelos negros como seu filho e cabelos pretos ondulados até um pouco abaixo dos ombros.
- Da... Darmian! – ele ouvia.
Olhava de um lado para o outro, mas apenas via escuridão...
- Da... Darmian! – ouviu novamente.
Tudo se mantinha em uma escuridão absoluta, até a hora em que avistou uma pessoa, parecia estar flutuando, estava simplesmente no alto, apesar de ele não ter a noção de frente e atrás, esquerda ou direta, ele sabia que aquela pessoa estava flutuando. Assim que se aproximou ele teve a visão mais horrenda de sua vida, sua mãe sendo enforcada por uma corda que estava sendo segurada por alguém. Um homem, um homem que estava de cartola, tinha um sorriso medonhamente extravagante, e um jeito alegre com que estava fazendo.
Um grito abafado, Darmian correu pela sua casa, que não era muito grande, tinha cinco cômodos, dois quantos e um banheiro que davam para um corredor que levava diretamente para sala que caia para a cozinha, ele cruzou o corredor rapidamente e com um chute arrombou a porta do quarto de sua mãe, a cena que avistou foi aterrorizante...
- Da... Darmian – a mãe dele flutuava fantasmagoricamente em cima de sua cama – se... Seu pai, na... Não con... – antes que pudesse completar as palavras ela é sugada para um buraco negro do tamanho de uma laranja, é o tamanho de uma laranja, isso fez com que ela se quebrasse em muitas partes o que torturou o menino que com a cena apenas caiu por fato de um desmaio.

Carmenni

Loira, de olhos como gudes, Carmenni era uma menina feliz de seis anos, tinha os cabelos lisos e escorridos até os ombros, com essa idade ela perdeu seu melhor amigo e sua família em um incêndio que a traumatizou até completar quatorze anos, aos quatorze ela estava completando seu nono ano escolar e de forma estranha ela desenvolveu capacidade absurda de habilidade corporal e uma afeição por magia, o que resultou a ela um chamado para mansão Krava, um instituto de magia, muitas pessoas de cada quarto eram convocadas a essa mansão todas despertavam aos seus quatorze anos habilidades com magia e uma capacidade corporal de respeito.
Assim que entrou no instituto conheceu sua tia a medonha diretora Merquis, uma velha magrela, que usava óculos pontudos na ponta, cabelos tingidos da cor amêndoa, tinha os mesmo olhos da sobrinha o direito azul e o esquerdo verde, ela lhe dava medo, mas logo lhe mostrou muito afeto.
Carmenni era simplesmente muito bela, Tinha os olhos como antes dito azul e verde, com os cabelos escorridos loiros e uma franginha da altura das sobrancelhas, ela tinha o corpo de uma menina mais velha pela idade, com personalidade forte e sempre andava com um semblante esnobe, aprendido com os três meses de convivência com sua tia. Em Krava andava sempre em grupo, com suas duas amigas e dois amigos, que por sinal eram bem populares entre as garotas, por serem brutamontes malhados, esportistas, bonitos e burros.

Capitulo um
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Darmian acordava no hospital, com dois vizinhos seu a sua frente, eram o casal de velhinhos, Don e Marta Lives, eles com os olhos mareados eles começarão a contar tudo ao garoto, inclusive que a partir de agora Darmian teria que aceitar o destino que lhe foi dado dês de seu nascimento...
- Como assim meu destino – dizia ele fungando, ele forçou a se levantar e percebeu que do cotovelo até a pontinha do dedo do braço direito estavam enfaixados.
- Darmian, meu querido, sua mãe nos contou tudo, tudo sobre a sua vida antes de seu nascimento, e ela sabia que o que aconteceu iria ocorrer uma hora ou outra – falou Marta.
- Ela sabia, e não fez nada para que isso não acontecesse?
- Não tinha jeito meu jovem – Falou Dominique.
- Mas...
- Mas nada, apenas descanse meu querido, você tem que dormir – disse a bondosa velhinha que acariciava o rosto do menino.
- Mas era minha mãe senhora Lives, sem ela eu não sei viver...
- Eu sei querido!
- Não sabe não – ele virou o rosto e fechou os olhos deixando escapar algumas lágrimas.
- Suas sessões de filmes, suas tardes de sábado na cozinha, as visitas ao parque no domingo... ela o amava muito rapaz – disse Don – Nós fomos a precaução dela e relação a situação ocorrida, adimito...
- Don – num suspiro Marta agarra seu braço.
- Não Marta, ele precisa sabe. Falhamos em salva-la, mas tudo que poderíamos fazer e o que fomos chamados parra fazer foi salvar você, das garras dele.
- Dele? – confuso Darmian estava com medo da resposta.
- Sim, dele Darmian, seu pai. – seus olhos arregalaram – Você meu caro rapaz é filho de um dos mais poderosos magos da Mansão, e para ele estar correndo atrás de você desse jeito é por que a caçada começou.
- Do que...
- Chega Don! – interrompeu a senhora – descanse meu nobre garoto, apenas descanse.
Ele descansou, descansou por exatas doze horas, era sábado, nove da manhã, e no seu quarto no hospital o sol invadia com uma iluminação gostosa. O hospital em si mais parecia com uma casa de repouso, o “Quarto” onde se encontrava a vila dele, tudo era bem rústico, as casas, a escola e lojas. Uma vila chamada Cherryville.
Darmian se locomoveu até a janela onde de frente para ela se encontrava uma mesinha, ao chegar mais perto da janela avistou sua cidadezinha, ela estava linda aquele dia, maravilhosa, cercada pelar árvores natais as famosas cerejeiras. Na sua frente estava a carta, nela estava escrita palavras do senhor Don:

Caro amigo, aonde a rainha de cereja mora, é aonde você deve ir agora. E quando menos esperar um grande potencial seu você descobrirá.

Na cadeira ao lado da mesa, havia roupas, bem confortáveis por sinal, uma calça caqui, uma camiseta preta e um par de sapatos de camurça bege. Ele se vestiu e saiu pela porta, enfermeiras tentaram por o menino para dentro do quarto de novo, mas tudo em vão, Darmian parecia ter ficado mais rápido, ele estava incansável, a distância do hospital ao lugar para onde ele iria era de um quilômetro e Darmian correu até lá sem para uma vez se quer para descansar, isso era absurdo para quem até uns dias atrás era um asmático e alérgico a quase tudo na “mansão”. Ao chegar ao lugar, ele encontrou Dominique sentado abaixo da imensa cerejeira, o lugar era bem visitado, mas raramente de dia, quando todos estavam muito ocupados, todas as festas da vila eram feitas de baixo da tal cerejeira, um campo amplo se estendia até chegar a um monte, onde se encontrava a majestosa árvore de vinte e cinco metros de comprimento e quinze de largura dos galhos recheados de flores e cerejas...
- Ai está você! – falou Dom fechando o livro, o menino para quem não o conhecia muito bem, mais parecia um lerdo sem noção, mas na verdade ele era uma das mentes mais brilhantes do mundo.
- Segredos da Magia? – perguntou ele.
- Humm, você tem a percepção boa isso é bom – disse o velinho sorrindo – eu sou...
- Um dos arcano! – interrompeu Darmian.
- Como sabe sobre os arcanos?
- Não sei se você sabia disso, mas minha casa era repleta de livros e pergaminhos, que minha mãe recuperou da antiga casa dela. – isso era verdade, a casa de dele era repleta de livros em quase todos os cantos de cada cômodo da casa, sua mãe era uma escritora local, e os mantinha com a venda dos livros que foram levados para outros “Quartos” que se interessaram na sua escrita e muito mais nas suas histórias, ao todo em sua casa havia em torno de quatro mil e oitocentos e trinta e nove, de todos os tipos, e cento e um pergaminhos. Darmian tinha lido quatro mil e trinta e oito livros e todos os pergaminhos, e estava quase terminando o último livro a ser lido, era uma das historias de sua mãe.
- Os pergaminhos... E sobre o que eles falavam?
- Magias, feitiços, e de pessoas com poderes especiais únicos, sem falar que havia dois ou três falando de monstros.
- São os pergaminhinhos da família “Jansen”...
- Minha família?
- Sim, sua mãe nunca lhe contou nada não é? – sorrindo o velho foi pedindo para que o garoto se sentasse e começou a contar a historia por trás de seu nascimento e do maior segredo da “mansão”...
Tudo começa quando a mansão foi criada, o “Grande” (como chamam o criador do lugar) não ergueu tudo sozinho recebeu ajuda de outros magos, e assim eles fundaram os cinco arcanos, Petrovick Hansen, Dominique Lives, Yergo Jansen, Marta Lives e o criados da mansão Simplórius Churchry. Por muitos anos ele criaram a mansão em uma ilhas sem nada do lado de fora, apenas areia, ela é cercada por nuvens que em tempo constante estão lançando raios ao mar para que assim nada fosse se aproximar do local, evitando problemas, mas o que ninguém sabia era que Simplórius não era quem parecia ser, ele tinha outros planos, ele povoou a  “Mansão”, que por sinal tinha sis andares, e pôs um feitiço quase que inquebrável na mesma, ninguém poderia sair, apenas entrar na no lugar, o que nos leva ao fato de tudo esta tão alienado nesse lugar, muitos acreditam que o grande não foi o culpado disso, disseram que ele tinha um irmão tão forte quanto o mesmo, mas que acreditar nisso fosse possível para os arcanos, era algo improvável, porem essa magia tem uma fraqueza... ela pode ser destruída com o poder dos seis, os “Seis” nada mais eram do que os filhos de Simplórius Churchry, e que Darmian era o mais forte deles, pois ele era o primogênito...
- Eu? Filho do “grande”, como...
- Sua mãe e outras seis mulheres foram fisgadas pelos encantos de seu pai, vocês são apenas chaves que ele precisou criar para por em execução a barreira envolta do lugar, mas agora depois de onze anos ele voltou, e voltou para destruir cada um de vocês...
- Então meu pai...
- Sim, ele... – o Dom engoliu seco, mas para sua surpresa o menino tinha muito mais maturidade que muitos...
- Algumas vezes eu vi minha mãe conjurar magia em minha casa, ela era bem desastrada sabe, mas todas as vezes que eu ouvia algo quebrar, corria para ver o que era e quando eu a avistava ela estava com um objeto frágil na mão intacto, curioso eu me propus a seguir minha mãe pela casa até ver como ela fazia com que nada ficasse quebrado, era através de magia.
- Sim, mas...
- Mas o que isso tem haver, você pergunta. Ela era filha de um dos arcanos, sou neto de um deles, ela usava um colar com uma chave pendurada, e eu sabia que a magia saia dali, pois ela era uma humana normal, e sem mais enrolação sou filho de Simplórius Churchry... Tenho que ser forte... – com uma determinação que só um Jansen poderia ter, o menino encheu o peito do velho Dominique de orgulho.
- É claro meu pequeno, você é! Só que tu só manifestarás e controlarás sua magia aos quatorze anos – falou ele calmamente.
- Então como me defendo?
- Usando o que sempre foi seu de direito, a primeira “Chave-Mestra”. Nela contém certa contidade de magia que lhe permite ter acesso a magia sem possuí-la, porém a chave libera algo como um poder único dado a seu usuário mestre, no caso você, só você pode ter esse poder, então sem mais delongas cheque o bolso direito e pegue sua chave-mestra.
Com muita calma, Darmian enfiou a mão no bolso e puxou a chave, uma chave cuidadosamente detalhada, mas um detalhe lhe chamou a atenção, era uma mão que embaraçosamente segurava na chave...
- Estranho! – disse ele.
- O que? – perguntou Dom se aproximando.
- Essa mão aqui, ela é muito estranha, mas tudo bem – ele não tinha percebido a expressão na face de Dom, mas quando o olhou novamente percebeu que a expressão na sua face era de pavor – o que ouve senhor Lives?
- Filho, sua chave... é extremamente perigosa, por tal fato eu e minha esposa iremos treiná-lo drasticamente. Aceitas?
- Aceito!
- Então prepare-se – uma voz atrás do menino soou, era Marta Lives.
Marta tinha era uma velhinha muito cativante, rechonchudinha, ela parecia ter sido muito bonita quando nova, tinha os cabelos loiros e os olhos verdes, usava sempre uma pulseira de rubis no pulso esquerdo e sempre vestia vestidos, mas nessa vez ela estava de calças largas brancas e uma blusa indiana bege. Dominique era alto, tinha um metro e oitenta, com cabelos grisalhos e olhos azuis aparentava também ter sido muito belo, tinha uma barba alinhada e sobrancelhas arqueadas como se estivesse em constante analise.

O treinamento começou e Darmian tinha onze anos, e agora que tem quatorze, como será que deve estar o primogênito da chave-mesttra?

Um comentário:

  1. Cara... Muito show! Mas eu fiquei meio confuso... De quem Darmian é filho a final... uma hora ele é filho do Greande, outra hora de Simplórius Churchry e se não me engano ele é tem sobrenome de Jansen?

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