quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CAPITULO DOIS - THE MEETING

Em Krava as coisas estavam indo muito bem naquele ano, uma série de alunos novos viria para tal instituição de magia tão prestigiada, ela se encontrava no quarto número dez, em uma vila que lá em cima de um monte se encontrava um imenso terreno com três casarões, essa era a instituição Krava. Três casarões, que junto a entrada tinham sua localizações que faziam com que suas calçadas formassem uma cruz, eles eram diferente o primeiro de frente para o portão principal, era um casarão normal de formato retangular e janelas e portas quadradas, tinha três andares e trinta e dois cômodos. O segundo casarão, se encontrava a direita, tinha formato circular e ali, era sediado variadas festas ou torneios de esportes mágicos, tinha três andares. Já o ultimo e terceiro casarão era quadrado, e tinha quatro andares, era o dormitório escolar, apesar de quadrado era bem grande se não o maior de todos, pois ali se abrigava no total de duzentos alunos e quinze professores. Tudo isso se ligava a pequena praça que se localizava no centro da cruz, lá tinha um chafariz, três peixes jorrando água.
A diretora se dirigia a ao salão auditorial, era no terceiro andar do casarão circular, lá estava na frente do casarão varias carroças com cavalos da raça “Clydesdale”, e em uma delas ela enxergou um menino cujo sorriso estava dirigido para sai frente, um sorriso terno e aconchegante, mas algo nele lhe era familiar.
Ao entrar, a diretora foi recebida com centenas de aplausos, ela entrou majestosamente com um vestido preto de camadas brilhante, logo foi usando uma magia de velocidade acelerada chamada surto, ela surge no palco principal que nas suas costas, ou melhor, cercando to o lugar uma janela que ambientalizava o lugar conforme o tempo. A cobertura estava iluminada com a luz nublada daquela tarde, o ambiente estava enfeitado como se fosse uma floresta, em pontos estratégicos do local havia pilares cobertos por cipós, nos cantos algumas roseiras e no cão um gramado impecável, que durante todo tempo fazia nascer e desabrochar lírios e flores de lotos, e em quanto uma nascia na esquerda outra na direita voltava ao estado de semente assim sucessivamente.
- Olá queridos alunos – iniciou a diretora – mais um ano começa neste instituto de respeito, temos uma grande futura feiticeira, minha sobrinha Carmenni – em uma sauna de palmas, Carmenni se levanta e sorri de um jeito meigo, ela vestia um vestido branco com uma só alça passando pelo ombro direito, o vestido modelava seu corpo, seus cabelos amarrados com um rabo de cavalo voltado para o lado esquerdo, ela tinha brincos com o formato de uma serpente e eram de prata, suas unhas brilhavam como prata com pedras de diamante e sua pele brilhava.
- Muito bem – continuou a diretora – este ano temos o orgulho de apresentar nossos novos alunos, que entrem os calouros – erguendo as mãos.
Entraram em torno de vinte alunos homens e trinta e nove mulheres. Dentre eles Darmian estava presente junto a Marta e Dominique Lives, ele sorria orgulhoso e ela segurava as lágrimas. Darmian cruzou com as costas de Carmenni, ela sentiu um frio na espinha, ela se virou de forma esperançosa... Mas só avistou as costas de Darmian, mas mesmo assim apertou os olhos que logo arregalaram de susto. Todos aplaudiram então a diretora se pôs de frente ao microfone novamente para anunciar algo de inédito naquela escola...
- Queridos alunos, temos a honra de dizer a vocês que neste mesmo ano temos ilustres presenças, que apesar de que serão tratadas da mesma forma que vocês, não deixam de ser especiais – ela deu uma limpada na garganta – Um passo a frente filhos de Simplórius Churchy, “O Grande”.
Ele deu seu passo a frente, mas seus olhos apertaram e se viraram para direita e depois para esquerda, em cada canto havia um menino, que o olhava da mesma forma...
- Eu... Tenho... Irmãos? – falou Darmian coçando a cabeça – Fala ae! – acenando com as mãos os outros riram do garoto gente boa, pois a diretora o olhava com o olhar repreendedor e mortífero.
Darmian estava vestindo um terno preto com uma gravata verde esmeralda, as cores da escola, seus sapatos foram feitos no “quarto um – vila dos sapateiros” e sua chave foi pendurada em uma pulseira no pulso direito, a mão esquerda estava coberta por uma luva branca de seda, seus cabelos perfeitamente cortados e penteados ele sorria sem graça para diretora.
O irmão da esquerda se chamava Erick Gayvison, veio de “Astoria Gane – quarto dezesseis”, era uma cidade litorânea, tinha onze anos, olhos azuis como o seu e loiro, tinha os cachos de anjinhos de desenhos nos livros treze e nove que Darmian tinha lido quando pequeno, era um pouco baixinho, mas era tímido e gentil, feições delicadas o que mais chamava a atenção era o seu sorriso despreocupado, vestia as mesmas roupas que Darmian, mas sua chave estava no bolso esquerdo da calça.
O da direita veio da “Vila dos sapateiros – quarto um” o lugar mais improvável para se ter um feiticeiro natal e muito menos um dos filhos do “Grande”, era mais alto que Darmian, tinha um metro e oitenta, tinha olhos verdes e cabelos pretos como o do irmão, mas com sua pele morena chamava a atenção, de corpo um pouco atlético ele tinha um sorriso debochado, tudo nele era descolado, inclusive sua gravata desfeita e sua camisa um pouco aberta com a chave para fora, como de se esperar vestimentas igual às de Darmian e Erick, seu nome Matheu Monte Belo.
A diretora falou por mais uma hora, e nesse meio tempo os novos alunos ficaram ali em pé, alguns com cara de cansado, outros com cara orgulho, mas o jovem Darmian estava com cara de nada, bom era de se esperar. Seus pensamentos estavam focados em uma frase simples dele mesmo, “Cara eu tenho irmão”, isso o levou a ter uma cara de nada, quando voltou ao normal ele deu uma filmada na galera das mesas, até dar de cara com um par de olhos diferentes de todos, olhos de cores diferentes, o direito azul claro, como um céu ensolarado, e o esquerdo era da cor mel, aquele bem claro e fresco mel. Os mesmos olhos o avistavam de forma perturbadora, pareciam estar molhados de lágrimas, mas o que mais lhe chamou a atenção era que eles estavam vidrados nele... esses olhos... esses lindos, e maravilhosos olhos... nada mais nada menos, eram de Carmenni.
Ao final da apresentação do novo ano, todos os novos alunos foram mandados para suas respectivas mesas, no caso do nosso ilustre amigo, sua mesa era preenchida pelos seus irmãos Erick e Matheu...
- Adeus, Marta! – dando um beijo em na sua avó de criação – vou sentir saudades de vocês Dom – dando um abraço no seu mentor predileto.
- Nós também! E nunca se esqueça vamos estar sempre aqui por você – disse Marta.
- Bom pelo menos até a nossa velhice nos derrubar - sorrindo falou Dom.
- Dom – dando um tapa em seu amado, a velhinha abraçava Darmian a lágrimas.
Assim que acabou de se despedir Darmian se dirigiu até a mesa. Ela era grande para apenas três redonda, tinha uma capa de seda branca como neve cobrindo ela toda, nela estava um frango assado, um rosbife, sucos de manga e uva, também ali havia uma coisa chamada creme de batata era saboroso e salgado no ponto, alguns mini pães esquentados recentemente, arroz amarelo e feijão vermelho – uma especiaria do quarto número oito, “Calminhos” – sentando- se na cadeira, ele sorriu sem graça para os irmãos que não deixavam de observá-lo.
- Então você é o Primogênito? – quebrando o gelo Matheu, foi logo fazendo seu prato.
- É pelo que sei, acho que sim – respondei Darmian sem graça.
- Estávamos esperando você chegar para começarmos a comer – disse Erick, sorrindo como um pequeno querubim.
- Ah, legal da parte de vocês – Darmian retrucou o sorriso mais à vontade.
- Cara, achei que você nunca terminaria a conversa com seus avós – falou Matheu pondo uma generosa concha de feijão vermelho no prato e logo pondo um suco de manga no copo.
- Eles não são meus avôs... são meus mentores, ou se preferirem, mestres.
- Sério, onde está sua família – perguntou Matheu depois de uma colherada.
Ele parou e ficou olhando fixamente para o jarro de uva, ate que as lembranças começaram...
- Aconteceu com você também não é? – com um tom calmo perguntou Erick, que estava de pé e com a mão esquerda no seu ombro.
- Como assim?
- Sua mãe, foi seqüestrada, não estou certo? – seriamente olhando, Matheu dava outa garfada.
- Então ocorreu com vocês também... – abismado o rapaz se sentia mais calmo.
- Com todos nós, você não sabia da nossa existência? Caçamba Darmian, sabe pelo menos quem é o culpado de todos os nossos sofrimentos? – um pouco indignado, o pequeno querubim voltava para o seu lugar.
- Ele, o maldito Simplórius Churchy – com os olhos cerrados Darmian encarava o seu prato vazio.
- Pelo menos isso - com as mãos direcionadas ao teto o irmão bonitão ironizava a situação.
- Bom já que você nem sabia da gente - limpando a garganta Erick continuou – Temos mais três irmão...
- O que? Como assim, esse cara é um coelho?
Caindo na gargalhada os irmão atraiam quase todas as atenções, até mesmo daquela menina interessante...
Do outro lado do salão estava Carmenni, com sua amigas, Silvia e Susan, gêmeas tão belas quanto a sua amiga, loiras de olhos verdes, mas com algumas mechas pretas no cabelo ela tinha uma aparência estilo roqueira, do lado delas estavam Brendan e Millow, os dois bonitões do segundo ano, Bren como gostava de ser chamado era alto e moreno, tinha olhos pretos e um nariz considerado perfeito, com olhos penetrantes ele atraia atenção de muitos, com o corpo malhado ele arrancava suspiros, até mesmo da diretora. Millow, já era um pouco diferente um pouco desleixado tinha os cabelos cheios e enrolados nas pontas, era mais alto que Bren, mas forte também, bem quieto, a tonalidades de seus cabelos era um marrou dourado e seus olhos eram azuis, e sempre estava sorrindo debochadamente.
- O Monte Belo dos irmãos Churchy, é lindo! – disse Susan.
- Oh se é – concordou Silvia.
- O que, olha para eles – apontando com a mão esquerda Millow continuava – eles são estranhos.
- Ainda mais aquele com a luva na mão esquerda – disse Bren.
- Ele deve ter algum motivo para estar usando aquilo – defendeu Carmenni.
Todos se entre olharam, pois o tom dela foi meio hostil... Ela o fitou com o olhar novamente, ele se parecia até demais com alguém de seu passado e pelo visto tal pessoa marcou por demais sua vida... será que ela tem algo haver com o incêndio?
- Hummm, acho que a nossa rainha do gelo, deusa do toco encontrou alguém há altura – soltou Silvia.
Millow logo fitou Bren que juntou as sobrancelhas e apertou os olhos, Susan sorria, enquanto Carmenni voltava para o prato sem nenhuma expressão.
- Relaxa Bren, ou vai acabar fritando algo – dando um cutuque Millow alertava o amigo.
- Eu estou calmo, não se preocupe – na verdade ele não estava.
 O Moreno bonitão desde o inicio de sua carreira no instituto Krava foi apaixonado pela talentosa Carmenni, mas isso foi a primeira vista desde então ele vem negando pedidos na frente da menina, mas sempre que se afundava em depressão ele encontrava suas forças ficando com Silvia, mas tudo em segredo.
- Com licença, pessoal vou dar boas vinda aos novos alunos – disse a menina, sem emoção.
- Uhum, sei! – soltou novamente Silvia com as risadas de Susan.
- Vou com você – levantou Bren.
- Faça o que quiser – bruscamente retrucou, ela estava estranha, muito estranha, todos perceberam isso, por tal motivo Brendan resolveu não se preocupar com a resposta da menina.
Ela tinha passado por quase todas as mesas, e quando estava chegando na dos irmãos, ela falou “venha-me, Morangos”, um cipó desceu  com uma cesta de morangos, nesse ambiente dizendo a palavra “venha-me” e em seguida uma fruta ou uma flor, um cipó trazia a pessoa o item desejado, essa era a magia ambiental posta.
- Olá, Devon – falou Carmenni entregando a cesta para Darmian, que não tinha entendido nada.
- É... é Darmian.
- Você não me engana Devon!
- Iiiih, a gatinha pirou! – falou Matheu.
- O que disse? – avançou Bren.
- Ei, acalmem-se – falou um pouco alterado Erick.
- Devon, você é um monstro, um monstro! – Carmenni começou a chorar.
- Meu nome não é Devon caçamba! – Darmian se levantou e olhou firme para ela
- É claro qu.... – ela finalmente reparou, o olhar simples e calmo como uma luz aconchegante, o olhar azul, os olhos azuis.... Devon tinha olhos verdes – você... você não é o Devon.
- Jura? – sorrindo agora Darmian levava sua mão esquerda ao braço de Carmenni, e logo sentiu algo estranho.
Na real os dois sentiram algo estranho, uma coisa muito esquisita, era como se todos desaparecessem em um piscar de olhos e naquela mansão esquisita so restasse eles dois, talvez aquela sensação de frio na barriga, aquela sensação de não querer para de tocar ou receber o toque um do outro, talvez tudo aquilo fosse um alerta, um chamado para ambos de que entre os dois havia um coisa forte...uma ligação.

Darmian e Carmenni, o que são um para o outro? Quem é Devon? Qual a reação do pessoal com este momento tenso no jantar de boas vindas, qual a reação de Bren? Por que Carmeni chorou ao lembrar do menino parecido com o simpático rapaz?.....tudo isso no próximo capitulo.

Um comentário:

  1. Haha engraçado, tem 2 personagens muitíssimos familiares, parece até que eu convivi com eles em algum tempo... To gostando, me lembra HP só que sem frescuras de varinhas (ui).

    ResponderExcluir