quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CAPITULO QUATRO – CLUBE DE COMBATE E DUELO



Algumas semanas se passaram e aulas foram assistidas, tais como artes da magia, Feitiços e Encantamentos, Estudos dos monstros, Estudo de poções, estudos de aplicação de itens e defesa e contra-ataques mágicos, porém os cursos eram os mais aguardados pelos alunos. No caso dos irmãos esse curso era o mais badalado de todos “O clube de combate e duelo”, era na quinta-feira e no caso do dia atual era terça-feira...
- Uaaaaaaaaaah – bocejava Math – cara, que sono, que sono!
- Falei que era para você parar de tentar de ficar armando tática para aquele jogo – falou Darmian.
- Ele realmente ficou fazendo isso – parando de ler Carlos puxava a conversa.
- É, acordei três vezes na noite e ele estava extremamente concentrado! – com a foz bem baixa disse Nicolai.
Os quatro estavam na mesma turma, Túlio era avançado e estava no mesmo ano de Carmenni e por sinal logo todos descobriram que o mesmo era bem querido pelas meninas, ele tinha um jeitão misterioso e atraente que a cada momento surpreendia mais e mais todas elas – a maior surpresa foi saber que o rapaz era mestre em certa dança chamada “Capoeira” – Eri, sempre os encontrava depois da sua segunda aula, no intervalo. E para dúvida qualquer, os meninos eram liberados antes, pois iriam ficar até mais tarde para as aulas de defesa e contra ataque. Saindo da biblioteca ele s foram diretamente ao refeitório escolar...
- Hahahahahaha, ok só quero ver se você vai conseguir derrotar alguém sapateiro – Carlos passava na frente.
- Anão maldito! – rosnava Math – minhas amazonas vão acabar com vocês.
- Amazonas são fortes, mas nas suas mão parecem mulheres fracas e delicadas – Nicolai parecia não expressar nada.
- O que? O que você disse morto-vivo? – Math se irritava.
- Quanta troca de elogios, quero saber quando alguém vai conseguir derrotar a mim – Darmian se sentava a mesa – “venha-me, banquete”!
Uma mesa farta apareceu, primeiro uma tigela de amoras surgiu, depois sucos de caju e manga surgiram, um jarro de leite e outro de café estavam postos, pães de dois tipos estavam em uma cesta e bem quentinhos, bacon, omeletes e manteiga de “vaca-mole” – Era mais uma espécie de bisão, mas lembrava muito uma vaca, se locomovia com pouca frequência logo se tornou um animal grande  e gordo com tanto leite de um gosto único que fazia queijos e manteigas quase perfeitos de sabor e textura -. Eri chegou bem amarrotado e com o cabelo molhado, livros nas mão eles estavam embolados...
- Eri o que ouve? – perguntou Darmian.
O menino se segurava para não chorar...
- Nada, não ouve nada!
- Eu conheço isso, isso é um caldo, botaram o garoto na descarga! – Carlos disse, e recebeu uma olhada nervosa do menino.
- Foi isso? – falou Math.
- Não.
- Ei! – disse Darmian tão alto que a galera do refeitório finalmente notou – você vai me dizer agora o que aconteceu, me ouviu? – ele olhou os livros que estavam encharcados – o qu.... – ele foi interrompido por um suspiro e depois um apontar de um indicados, era o dedo de Edewine que estava com os olhos mareados.
Darmian levantou-se e se dirigiu as costas do loirinho e notou que seu blazer estava rasgado, ele tremeu, mas locomoveu a mão para abrir o rasgado. Foi nesse momento que ele sentiu uma raiva enorme tomar conta dele...
- Quem fez isso?
Matheu deu uma olhada e viu as costas do menininho com um corte de ponta a ponta sangrando...
- Ele não vai falar! – disse ele – ele esta com medo de que aconteça algo que ele não preza, o culpado foi o Brendan!
Darmian se levantou na hora e saiu andando, sua raiva era tanta, que as portas se abriam antes dele chegar perto delas. Matheu, Carlos e Nicolai o seguiram... Todos sérios, todos com cara de quem ia fazer uma besteira. Túlio chegou depois e falou algo como “o que esta havendo?”, mas foi só olhar para o menininho chorando na cadeira e olhar mais abaixo para ver uma goteira da cor rubro cair ao chão...
- Edewine! Esse é seu nome certo – ele disse com uma voz bem firme.
A menina deu um pulo ao ouvi-lo, e assentiu com a cabeça...
- Leve-o agora para enfermaria, rápido! – ela se levantou na hora, ele tacou os pertences para perto da mesa e foi ao encontro de seus amigos.
Darmian tinha avistado Brendan e seus amigos sentados no corredor perturbando alguns novatos, ele e Millow estavam juntos e ao lado deles Brutus, um garoto negro muito alto, Kyle o mai baixo porém o mais robusto e Kriquete um garoto loiro que era um dos mais bonitos do ultimo ano, o que dava a certeza de que ele era um cara respeitado.
- Brendan – não deu tempo de o rapaz olhar, Matheu o levantou e carregou ao chão com voracidade.
Carlos foi logo pulando pra cima do maior, dando um belo soco no saco, Darmian foi ao encontro de Bren, mas encontrou os punhos de Kriquete, que o socava como se estivesse louco para fazer aquilo, Nicolai apanhava feio de Kyle...
- “Surto” – Túlio aparecia dando um chute em Kyle que o fez cair duro no chão, imóvel, depois viu Carlos ser arremessado no chão e dando uma acrobacia catou o rosto de Brutus que foi outro nocauteado, assim que foi buscar Kriquete viu o menino flutuando, e Darmian ao chão com o rosto completamente vermelho de sangue.
- “Solventibus” – o garoto começou a se contorcer e se quebrar em várias partes do corpo, ele berrava, enquanto Darmian com o rosto inchado sorria dolorosamente.
- “Reverso” – Gritou uma voz perfeita, era Carmenni – o que... – ela parecia estar apavorada.
Bren se levantou tentando explicar, mas retornou ao chão com a pancada de Math que estava um pouco machucado – para quem viu a briga dos dois viu que agora os golpes do menino sapateiro tinham surtido efeitos no bonitão -...
 Na sala da Diretora Merquis, o assunto foi quase motivo de expulsão, mas o que estava ali era mais do que isso... um mistério, algo fora do normal...
- Não fui eu! – gritou Brendan.
- Eu sei que foi você admita! – Darmian se levantou.
- Ai, você o acusa, mas como pretende provar o afirmar sua idéia? – Millow se levantou também.
- Senta ai o filhote de ogro – Math parecia diferente, ele estava tão ameaçador que Millow mesmo sendo maior e mais forte, recuou um pouco.
- Calados! – alterou-se Merquis – agora se sentem – com um tapa na mesa todos foram jogados a cadeira!
O silêncio pairou, ela começava a fitar cada um, cada olhar, cada expressão. Na sala presentes estavam todos, mas os representantes das ações foram Brendan e Millow, Matheu e Darmian e por final Carmenni e Erick, a pessoa quem se curou e curou a todos da sala, estava um pouco enjoado, pois utilizar muitas vezes uma magia de alto nível, mesmo sendo ilimitada, o causava reviravoltas no estômago.
- Darmian – falou o pequenino – talvez ele esteja falando a verdade.
- Como tu...
- Os olhos dele não são verdes!
- Como? – a diretora pareceu tremer – o que você disse?
- O... os olhos dele, não... não são verdes! – o menino gaguejava, enquanto isso a diretora gelava olhando para Carmenni que levemente se afastava de todos.
- O que está acontecendo aqui? – Brendan perguntou.
- Não...- Carmenni sussurrou quase inaudível.
Ela correu em direção à porta, Bren a gritou, porém em vão. Todos pareciam confusos, a diretora liberou todos e disse que precisava ficar um tempo sozinha, tudo estava muito mau resolvido, ao saírem Brendan e Darmian com seus respectivos grupos se encararam por mais ou menos vinte segundos e então dispersaram. Era claro que Brendan iria atrás de Carmenni, mas o que ele não sabia era que seria quase impossível achá-la, a não ser... que o mesmo fosse Darmian. Ele usou uma magia chamada “surto” que permitiu com que o menino acelerasse os movimentos corporais e chegasse ao seu quarto com grande rapidez, em seguida se pois a is ao seu armário e então de uma pequena caixa de sapatos para bebês ele tirou uma vela, uma vela preta que tinha detalhes dourados nela.
O nome da mesma era “Vela das Auras” uma item que permitia com que a pessoa que a acendeu acha-se a aura de uma pessoa desejada e com isso sua localização, mas pelo fato da vela ser pequena ele só tia o alcance de trinta metros. Ele estava pronto para ascender quando algo o espantou, um choro, era o choro de uma menina pequena... ele ecoava em todos os lugares, ele pôs a vela no bolso e se propôs a acompanhar o som que os fazia ir em direção a um certo lugar. Ele passou uns belos cinco minutos para achar de onde vinha o choro, quando desistiu sentou no chão do corredor – onde passava algumas pessoas – e fechou os olhos desejando que aquilo parasse, foi ai que ele começou a sentir, sentir ela... será? Uma ligação...
Darmian caminhou pelos corredores e subiu escadas, não sabia ao certo porque, mas tinha certeza de que esse era o caminho. Isso o levou a um corredor deserto sem nada, mais como uma sala grande e vazia, ele fechou os olhos de novo e pensou “Carmenni, cadê você”, assim que abriu viu que no teto aparecerá uma porta que levava ao sótão, com a ativação do “Levitatte” ele flutuou até a porta que não tinha uma corda para puxar e a empurrou, subiu com velocidade assustando uma pessoa, que bateu em um baú que ali estava guardado.
Carmenni, Finalmente.
- O... Oi – disse ele, ela virou-se e juntou os joelhos ao peito e afundou o rosto nas coxas – Quem é Devon? – ele foi direto, sem fazer cerimônias... ele era assim, tinha de ser assim.
- Por que não me deixa em paz?
- Por que tenho pouco tempo pra entender o que acontece por aqui – sua voz soou séria demais.
- O que quer saber – ela o olhou com raiva.
- Quem é Devon?
- Ele é um menino, que era importante para mim, mas que é suspeito de ter cometido um certo erro.
- Perda de tempo! – ele quase gritou – parece que apesar de mais velha que eu é bem criança ainda.
- Como você ousa...
- Meu irmão foi ferido, meu irmão derramou sangue, meus irmãos estão em perigo... eu ouso o que for preciso para não perder nada de novo Srta. Floren – ele juntou as sobrancelhas expressando raiva.
- O que você sabe?
- Sei que quem criou essa casa, não é do bem! – ele se mantinha ereto, sem demonstrar fraqueza – sei que tudo começou como um plano bom, mas com fins ruins.
- Está enganado, Simpló....
- Cala a Boca! – ela a interrompeu com os olhos mareados – somos obrigados a manter sigilo em relação ao que sabemos sobre ele, poucos de nós somos avisados de quem é “Simplórius o grande”, mas de uma coisa eu sei, ele matou minha mãe e apesar de seu filho eu não serei igual a ele!
- Seu pai foi um grande homem – ela se levantou.
- Desculpa Carmenni, mas você não me deixa escolha “Incursio Menti” – com a ajuda do “surto” ele invadiu a mente de Carmenni por exatos dois minutos isso tocando em sua cabeça com a mão direita.
- Arremato – Ela o jogou para longe e caiu de joelhos, com muitas lágrimas nos olhos.
- O que foi que ele fez ?! – Darmian estava abismado.
- Por que? Por que? – ela gritava – isso dói, tortura, por que me fazer reviver tudo isso... eu te odeio Darmian, eu te odeio!
- Calma... – ele avançou e puxou-a pelo braço.
- Me solta – dando tapas nele ela tentava se soltar – Eu te odeio! – disse berrando desta vez.
- Mas talvez EU TE AME! – ele a jogou contra um armário ali perto, não a machucou, mas foi o suficiente para fazer com que a menina se calasse – eu te entendo, eu sei o que é dói – tirando o blaze, em seguida a camisa bem de leve ele se afastava dela, e por fim a luva – isso pra mim é dor – do ante braço aquela coisa tomou conta de uma parte que ia ate ao peito de Darmian – isso é um poder...
- As chaves – disse ela o interrompendo.
- É, isso mesmo. Quero que saiba que isso apenas preenchia até o antebraço, e no dia que eu a acionei isso doeu, doeu muito, e tenho febre durante as noites desde que cheguei aqui, e isso está me consumindo, me fazendo pensar em coisas ruins e fazer coisas ruins como ferir aquele garoto hoje, isso dói – as lágrimas desceram – eu só senti que isso tinha sumido quando eu te conheci, quando eu te toquei, desde então eu só te amo... que dizer eu acho – ele sorriu sem graça.
- Parece carne viva – ela foi se aproximando, pareceu não ter se importado com a declaração do menino – parece doer, e você confuso – quando chegou bem próximo viu o que tinha acontecido, os tecidos do rapaz começaram a se reconstruir, isso fez com que ela soltasse um suspiro e levasse as mãos ao rosto tampando a boca.
- Eu sempre soube, era você. Agora eu entendo, você o tira, mas quanto mais tempo longe de ti mais essa dor me consome.
- Por que eu?
- Por que um poder tão grotesco?
- Darmian eu, eu sou...
- A pessoa que eu esperei tanto aparecer pra me salvar – desta vez ambos lacrimejaram.
- Não está doendo mais?
- Do seu lado, sempre to bem... -  com o sorriso torto ele só deu de ombros.
- Não vou me machucar?
- Como vou machucar você, EU...
- Você me ama, eu ouvi.
Ele ficou em silêncio
- Mas...
Ele a puxou, pôs ela em sua frente e ela chorou...
- Ta doendo o coração não é? – ela acenou com a cabeça que sim – perdoa-me, te machuquei e isso me machuca, você me odeia... desculpa.
- Eu não te odeio, só to com medo que eu também te ame – ela sorriu em meio de um choro.
Ele sorriu e Chorou daí aproximou-se um pouco e ela retrucou fazendo assim com que dos dois saísse o primeiro, salgado e perfeito beijo de duas pessoas feitas um para o outro... – Eles irrevogavelmente se completam –
Eles desapareceram durante um bom tempo, reapareceram quando foi iniciada a aula do Clube de Combate, o professor responsável pela aula era Haroldo, um cara enorme, media uns respeitosos dois metros e dez e tinha a ponta do nariz bem redonda, como uma bola e um sorriso amigável.
- Bom diaaaaa alunossss – com seu jeito engraçado de falar ele arrancava sorrisos da classe – meu nome é Haroldo para quem não me conhece, sou perito em objetos mágicos e quem não tem aula comigo, prazer em conhecer!
- Vamos, vamos professor eu quero surra – disse Math.
- Como sempre o palhaço né! – ele arrancou novamente sorrisos da turma – Matheu meu querido você será o primeiro, venha vamos para o meio do salão.
Ele o chamou, o salão era chamado assim pois era o quarto enorme do casarão um, e ali podia ser criado situações...
- Booooom alunosss – falou ele tirando uma esfera do bolço – isso aqui é chamada de “Esssferaaaa Ambientallll”, e isso nos permite que criemos ambiente para um devido duelo realista, o melhor de tudo não é que esse objeto mágico projete ambientes e sim que ela se torna uma arena-esfera de vinte metros circulares, já em vista de que o slão tem trinta quadrados.
Os alunos ficaram entusiasmados com a aula...
- Vamos logo mestre mostre-me o que você tem – Math parecia bem confiante.
- Eu vou te colocar em uma caixa de sapatos se duelar contigo, acalme-se Matheu você vai duelar, mas primeiro tem que dar o exemplo – retrucou o professor.
- Exemplo?
- “Arena – Batal” – ele tacou a esfera no chão e ela se quebrou se tornando a arena principal do torneio “interquartos” do grande casarão!
- Nossa! É a arena do coliseu? Cara que máximo – Matheu ficava olhando em volta.
- Arremato – com um cajado o professor arremessava Matheu para longe, o mesmo bateu no limite da arena e voltou.
- O que? Por que você fez isso? – ele resmungava.
- Bom alunoss, lição número um: O Matheu é um idiota! Lição número dois: Nunca, jallmais baixem a guarda! – Todos gargalhavam, enquanto isso o professor prosseguia falando que o dono da esfera era quem estipulava a entrada e a saída do lugar e que era permitido os que estão de fora verem o que está dentro e o que esta dentro não vê o que está fora.
- Minha vez – Matheu levantou, fazendo uma das sobrancelhas do professor arquear – “Surto” – ele se moveu rapidamente para cima do homem e apareceu nas suar costas – “Lactis” – o professor começou a se encolher com se estivesse sendo amarrado, mas de repente comum barulho estranho ele explodiu levemente meio que desaparecendo.
- Arremato! – o menino tomou uma pancada na cabeça, mais para um “tapa-via-Magic”.
- O que? Como você? Arremato arremessado?
- Típico de um sapateiro – disse Bren fazendo muitos rirem – não sabe nada sobre magia.
- Testa essa tua teoria aqui comigo, não ai do lado de fora franguinho! – todos soltaram um suspriro, mas as atenções foram cortadas para outra cena.
Atrasados, Darmian e Carmenni chegavam juntos, pediram perdão ao professor pelo atraso, o mesmo foi concedido e do nada com os dedos entrelaçados andaram em direção a esfera...
- Todo mundo ta olhando – disse ele meio nervoso.
- Eu não ligo – ela parou deu um beijinho na boca do rapaz e foi ficar ao lados de seus amigos – agora vai lá ficar com seus amigos, agente se vê mais tarde.
Brendan não acreditava no que via.
Millow segurava o riso pro amigo não perceber.
Silvia e Susan apertavam os olhos e continham os pulinhos de felicidade.
Matheu, olhava para Darmian dizendo mentalmente “Meu irmão, exatamente como eu ensinei”.
Carlos levava as mãos na boca.
Nicolai, estava lendo um livro de magia básica.
Túlio sorria marotamente.
Eri, assim que Darmian chegou do seu lado falou: “Eu sabia que você gostava dela!”
- Casal legal! – falou o professor em voz alta – mas se atrasarem de novo e Merquis na hora! E vai por mim rapaz motivo é o que não vai faltar pra ela querer o seu pescoço, continuando...
Darmian engoliu seco, mas logo foi acalmando, muitos meninos vinham de fininho pra dizer algo como “Cara você é o meu herói!”  isso o deixou feliz. Por outro lado, a situação de Carmenni foi tensa...
- Isso é sério? – Bren falou contendo a angustia.
- Sim Bren, tenta entender – ela suspirou.
- Entender o que? Como você pode fazer isso comigo?
- Eu não fiz nada...
- Você some, eu te procuro igual a um idiota e reaparece com ele? Ainda namorando?
- Amor não se escolhe Bren, acontece! – ela o puxou para que ele a olhasse.
- Machucados também! – foi quase que sincronizadamente, o professor perguntou se alguém gostaria de desafiar alguém e Brenda suspendeu a mão – eu! E escolho Darmian.
- Aaah maldito recalque! – Math soltou.
- Você é o próximo Math – retrucou Brendan.
- Você não passa de mim – um silêncio pairou depois que o menino de pele mármore falou – me segurei todos esses dias, agora vai ser com o duelo que vou mostrar que eu sou.
-To pagando pra ver – Brendan tirou o blazer e jogou para Millow e em seguida entrou na esfera.
- Isso vai ferver! – falou Haroldo – Bom meninos, não é para ferir e nem machucar muito, imobilizações são aceitas e inclui desarme também, quero algo limpo e apenas com magias, sem agressão de corpo a corpo, entendido?
- Sim – Bren juntava as sobrancelhas.
- Sim – Darmian parecia sorrir.
- Então... Comecem! – Haroldo desapareceu e reapareceu afastado deles um pouco, ele era o juiz.
Ambos desapareceram, usaram o surto como forma de manter distância, mas de repente ambos reapareceram usando o arremato que se chocaram um ao outro como “balas que curvam”, Darmian usou ”Morfo”, enquanto Bren lançava ”Quassun Terrae” e fez com que um terremoto pequeno, mas preocupante quebrando tudo para cima de Darmian que se fundiu ao chão e formou uma barreira que foi triturada, um arremato de Bren atravessou os destroços em seguida de mais três passaram, Darmian ainda colado no cão fez uma armadilha e em seguida sussurrou algo como “Crux”, Bren surgiu atrás dele e ele vinha com um belo arremato carregado na mão tascou nas costas do rapaz, a Cena foi brutal ele tinha arrancado o tórax inteiro do garoto todos se assustaram, mas quando a poeira baixou... Darmian era de madeira? Bren atravessou o chão e ficou com a metade do corpo submerso, em seguida Darmian surgia em um salto saindo do chão para frente do rapaz e dizendo “Captus” e linhas vermelhas cobriram o corpo de Brendan  que quanto mais forçava pra sair mais aquilo o apertava e Do nada ele surge atrás do outro e com as mão cercando cabeça dele e falou “Anesthesiam”. Bren cambaleou e perdeu a consciência e de cara bateu no chão
- Putz, esqueci de segurar! - falou Darmian sentindo a dor do menino.
- Isso foi estranho... – ninguém entendia direito o que tinha acontecido ali, e muito menos Millow.
- Crux, magia de atravessar coisas sólidas, é uma magia de um bom nível, bem difícil de fazer e causa um pouco de enjôo para os não acostumados – começou a explicar o professor – Morfo, magia de fusão de uma parte do corpo da pessoa a uma matéria que lhe permite criar quais quer coisas com o material até mesmo um boneco seu, magia de nível mediano, mas com tamanha eficiência eu julgaria médio alto. Por fim Anesthesiam, magia que não aplicada de forma correta põe a pessoa receptora da mesma em coma, e parabéns Darmian foi na medida.
- Professor! – Darmian levantou a mão e continuou – Captus, usada para prender boca de dragões e segurar animais de grande porte, também é usada para capturas de pessoas perigosas e tritura os ossos se a pessoa não para de mexer, por isso usei o anesthesiam, que apesar de uma magia médica serviu pra acalmar o Brendan.
- Impressionante – puxando as palmas o professor sorria.
- Exibido – falou Carlos.
Nas batalhas seguintes, Darmian enfrentou dois meninos mais velhos, Matheu e Carmenni... a maioria ele venceu, na luta contra Carmenni ele deixou dar empate, e todos concordaram, ela é muito boa em magias de condução Elemental, ainda mais se for água. Na luta ela bebeu um pouco d’água da garrafa de Susan e assim que ela começou já cuspiu a água e a partir dali criou inúmeras coisas até mesmo um caixote no Darmian.
A aula foi perfeita, todos aprenderam como é importante a movimentação em batalha, atenção em todos os cantos e a variedade de magias, mas o mais importante foi planeje cada ataque, rápido! Na volta os meninos deram uma passada em frente a enfermaria e ouviram o ferido Bren surtar...
- Como foi que isso aconteceu comigo – ele gritava e um som de cadeira voando no quarto.
- Bren se acalma cara, o cara é filho do Simplórius – tentou argumentar Millow.
- Não me interessa, eu vou... – ele gelou, e então se acalmou.
- Você vai...? – o amigo perguntou um pouco pálido, pois estava com medo da resposta.
- Nada, deixa pra lá Millow, Sá para o quarto quero ficar sozinho um pouco.
Os meninos deram no pé, mas Darmian sabia o que deveria fazer, antes de sair ele recebeu um “Bilhete de vôo” – era um papel encantado que tinha a capacidade de se tornar em algo que voa a pessoa desejada – nele Carmenni disse que era para ele encontrá-la no mesmo lugar secreto e que estava ansiosa para ficar nos braços dele, ele sorria com aquilo tudo, sua vida estava entrando nos eixos, ele finalmente estava... Feliz!

O grande casarão estava silencioso, todos já tinham ido dormir, Darmian usou uma magia de invisibilidade chamada “Visionulla” que lhe deixou mais confortável para ir ao encontro de Carmenni, ele chegou ao ultimo andar e pensou em sua amada, o teto logo se revelou dando a ele o que ele queria, a entrada. Ele subiu levitando, mas começou a andar por entre os itens ali deixados, ao encontro dela...
- Oi – ele disse sorridente, logo ele reparou que ela estava no mesmo lugar da vez em que ele a encontrou.
- Esse lugar é ótimo não acha?
- Acho  - ele respondeu corando.
- O sótão foi selado na invisibilidade por minha tia, ela guarda algo aqui que não quer que encontrem – ela sorriu.
Ele se aproximou e a puxou para perto, pôs as mão em sua cintura e se inclinou para beijá-la, retrucando ela se inclinou igualmente e deslocou seus braços ao pescoço do menino entrelaçando-o. Foi um beijo longo. Assim que parou ela sorriu e ficou olhando nos olhos dele, por sua vez ele a encarou e a deixou desconcertada a ponto de levar as nãos ao rosto, Brincadeiras e carícias aconteciam no lugar, nada vulgar, nada obceno... Apenas puro, apenas amor...
- Darmian, o que você viu na minha cabeça?
- Nada muito claro, apenas sua dor e sua certeza...
- Ele, ele foi o culpado...
- É eu sei, mas por qual motivo eles fez tamanha atrocidade?
- E... Eu... Não sei! – a voz saiu um pouco esganada.
- Deixe pra lá, o que importa é que te encontrei – ele sorriu.
- É, verdade.
Eles estavam se beijando quando ela fez um som como “Urgh”, ela arregalou os olhos para ele, em seguida não podendo evitar cuspiu sangue no rosto do menino, ele paralisou e olhou para baixo... Na sua barriga, mas para parte lateral direita um buraco se encontrava e o sangue saia como uma torneira semi-aberta...
- Da... Da... Darmian! – ela o fez lembrar de sua mãe, foi ai que ele voltou a si.
Ele olhou através da garota um armário aberto com o fundo escuro, dali ele enxergou um fio que de invisível se tornava lumisono, de uma cor azul fantasmagórica...
- Venha! – um sussurro saiu do armário.
- Máximum Arrematto! – Darmian lançou uma bola bem significativa de ar distorcido em direção ao armário – Arrematto, Arrematto, Arremato – lançando mais três ele se preparava – Aulamaura! – com sua mão aberta com os dedos comprimidos ele criava uma aura em volta dela, bem fina essa aura o permitia cortar a linha que atravessou Carmenni, assim que cortou pegou-a no colo e saltou para a entrada do sótão.
“Paft” com as costas no chão ela evitada que ela fosse atingida ppela queda, mas tudo foi em vão, uma mão enorme e monstruosa passou pela porta e a agarrou, ela sentiu uma dor aguda de novo, ele tinha apertado forte e comprimido o machucado obrigando que ela fisesse um “urgh” novamente e depois vomitasse mais sangue em cima dele...
- Não! – ele levantou os braços para pegar a mão da menina, mas aquele aberração era rápida, logo puxou de volta – Nããããããoooo! – ele levitou rapidamente para ir atrás, mas foi surpreendido...
Um sorriso, um sorriso medonho, como se mil psicopatas estivessem ali na sua frente, cheios de sede de sangue, um rosto, um rosto familiar, olhos verdes, cabelos loiros... Devon.
- Olá, irmãozinho! – ele cuspiu as palavras que atordoaram o pobre garoto.
- Não pode... ser
- Assustado, é eu sei... Vejo que esconde sua natureza – disse ele apontado para a luva na mão de Darmian – é era pra minha, mas algo deu errado na entrega das chaves fiquei com a sua. A minha chave me deu isso aqui! – ele suspendeu seu braço direito e suspendeu a manda do seu terno junto com a camisa preta, um braço cheio de escrituras – suas habilidades são cura, vida e parar a sua chave.
- Respirar – Darmian sussurrava, ele estava sobre um feitiço que fazia até mesmo ele não conseguir respirar.
- Já estou indo, mas antes... Você sabia que seu braço foi tirado de um demônio? – ele sorriu e então tornou-se uma fumaça cinzenta deixando Darmian cair ao chão novamente.
Boom! Tudo se pôs em chamas, todos corriam, pra lá e pra cá, Darmian cambaleava ferido, em sua segunda queda uma costela foi quebrada e sua perna torcida, Ele via o desespero de todos, mas sem força ele não poderia dizer nada... Ele avistou Erick e Matheu que o ajudou a descer e sair do casaram. Do lado de fora todos gritavam nomes, meninas choravam e os professores junto da diretora tentavam acabar com aquilo... mais uma vez digo, tudo... em vão. O fogo consumiu a casa em um misero segundo e criou uma forma, uma forma conhecida.
Simplórius Churchy.
- Olá imundos, Como vai os meus filhos? Começa a partir de hoje o meu... Juízo Final! Assim que ele acabou de falar do fogo foram surgindo Centenas de monstros alados que ia matando e atacando cada um do colégio sem exceções. Um veio como um foguete em direção a Darmian que sem força apenas fechou os olhos.
Bomm, um estrondo.
Aberração caída ao chão massacrada.
Brendan de pé: Só quem pode acertar você sou eu!

O que esta havendo na "Mansão"?

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