quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

CAPITULO TRÊS – AULAS MÁGICAS


Tinha se passado três semanas desde o ocorrido com Carmenni, ele não tinha entendido muito bem o que tinha ocorrido ali, muitos não entenderam...
...
Ele estava com a mão esquerda no ombro dela, os dois congelaram, estavam se olhando, mas ninguém sabia o que se passava na mente daqueles dois. Todos olhavam, enquanto vinha a Diretora Merquis se aproximava, mas era muito tarde, Bren tinha enxergado alem nos olhos daqueles dois, Carmenni tinha parado de chorar, porém seus olhos ainda lacrimejavam e Darmian parecia estar encantado com a moça. Foi um “puft” bem dado que fez o jovem voar no chão que por sinal estava fofo por causa da grama, Matheu revidou com um puxão na camisa e um chute no peito de Bren, era para ele cair, mas não caiu – ele era forte e pesado demais, bem atlético para cair por coisas bobas – Ele retrucou o chute em Matheu que voou na mesa, Carmenni logo se pôs ao normal e segurou o seu amigo esquentadinho... “puft” mais um soco bem colocado, desta vez era de Darmian, fez Brendan sair dos braços da menina, logo em seguida Mtheu como um zagueiro de futebol americano, suspendeu o rapaz no ar e o levou pro chão sem piedade, mas quando ia desferir um soco na face do rapaz a diretora fez ecoar no lugar “Temporate”, e tudo em um perímetro de três metros de onde estava Darmian, parou, congelou, petrificou, como se o tempo parasse. Logo que chegou mais perto a diretora se prontificou a falar “Receptui” e tudo retrocedeu ao que iria acontecer antes que Darmian atingisse Brendan. Ela apareceu der repente na frente de Darmian que recuou na hora e pediu desculpas, Carmenni abaixou a cabeça com Bren nos braços e o puxou para ir embora, Merquis levantava a sombrancelha esquerda para os irmãos. Ele não estava nem ai para a diretora, e muito menos para o seu nariz sangrando, ele mais é queria se perder naqueles olhos queria tocá-la novamente... oh, Carmenni, quem és tu?
...
Ele logo se prontificava a dormir, teve aula durante a semana, suas matérias preferidas escolhidas eram: Artes da magia, Defesa e Contra ataques mágicos e Feitiços encantados. Darmian falou pouco com seus irmãos, com quem dividia o quarto. O quarto era o número vinte e um, tinha uma sala, um banheiro e um grande quarto, a sala era grandinha abrigava um sofá e um rádio e uma escrivania bem equipada, na esquerda perto da janela ficava o banheiro e na direita sem nenhuma porta, apenas uma escada de cinco degraus que dava para o quarto. No quarto estavam três beliches e tinha um armário-mágico – um armário que quando abria era um vestiário praticamente, tinha seis armários para cada integrante do quarto e um banco bem no meio do corredor e lá nos fundos um grande espelho – um tapete persa vermelho enfeitava o local e a todo momento havia aviões ou grifos de papes voando pelo quarto, pois Erick tinha os feito e usado o “Animalos” neles e enquanto ele deixasse ativo, aquilo ficaria transitando pelo quarto.
- Cara, agente mau conversa – começou Matheu – acho que devíamos falar sobre o que aconteceu no dia da cerimônia.
- Por que acha isso?
- Somos seus irmãos – respondeu Erick que estava na cama de cima do segundo beliche.
- Não precisamos! – sorrindo amigavelmente falou Darmian.
- Ah, precisamos sim – Matheu puxou seu braço – não somos otários, eu levei um chute por você, e você até agora não foi procurar a gatinha.
- Como assim cara? – perguntou o menino confuso.
- Ele se acha esperto – balançando a cabeça negativamente Erick descia com um pulo – ela te olho, você a olhou... Tudo conectou tipo assim – ele e o seu outro irmão imitaram esdruxulamente a cena.
Darmian gargalhou...
- Eu? Vocês são loucos!
- Loucos eu não sei, mas que nós temos certeza de que algo aconteceu naquele momento, ah meu caro, isso temos! – retrucou o mais alto.
- Deverias esquecer-se deste acaso, não faz bem, até por que quem vive de passado... – antes que completasse a frase, Matheu pulou por cima dele e o imobilizou – o que tu esta fazendo?
- É simples, ou você desembucha, ou vou te fazer um cotonete molhado! – ameaçou o baixinho.
- O que?
- Não acredita? La vai o primeiro. – e lá se foi o primeiro no ouvido direito, e fez o primogênito gritar.
- Acho que ele não sentiu direito, nanico – Matheu sorriu.
- É sério? Nanico? – reclamou Erick.
- Ok, vocês venceram, eu falo! – sendo solto, Darmian
Darmian levantou e com a camisa limpou a orelha, olhou para Erick e Matheu e soltou um suspiro, começou a tirar sua luva da mão esquerda...
- Essa é a minha chave, “o braço do morto” – revelando aos irmão, ele mostrava parte do ante braço até a mão, a pele era avermelhada, como se estive sem nenhum tecido, apenas os músculos, mas o vermelho era escuro, quase vinho, e a mão chegava a assustar, na palma da mão o sinal de coloração preta, mas parecia uma casca.
- Wooow, cara que isso! – se aproximando Matheu esticava o dedo para tocar.
- Não, sem proteção eu apodreceria seu dedo – disse Darmian – e não queremos que isso aconteça certo?
- Ele apenas apodrece as coisas? – confuso e olhando o braço perguntava Erick.
- Ele engole magia, e pode levar a morte imediata ao toque, porem para fazer isso eu tenho que ingerir com o braço certa quantidade de magia.
- Eri, você já leu sobre isso? – perguntou Matheu.
- Não, mas vi esse mesmo poder em um livro – Eri pareceu tremer – e de onde vem esse poder não é muito bom.
- Vem de um dos “terrores”, aquele que chamam de demônio da morte – respondeu Darmian olhando com tristeza para o braço.
- Isso preocupa você né? – se aproximando, o irmão mais alto colocava as mão em seu ombro.
- É, mas desde que eu acionei a chave, eu não consigo fazê-la retornar ao estado normal, e tenho que andar com essa luva o tempo todo.
- No dia em que tocou Carmenni, foi com essa mão, não foi – com os olhos arregalados perguntou o loirinho.
- É, por um momento eu senti que, essa coisa, tinha sumido.
Um silêncio pairou sobre o quarto, mas Matheu logo se pôs a quebrá-lo...
- É, nós também temos chaves sabe!
- É  Math, mostra para ele o seu poder – puxando o braço do bonitão, Eri pedia para ver de novo.
- Sabe que não vai dar, mas o meu poder se concentra em execuções de gritos.
- Hã? Só isso?
Erick e Math se olharam e deram um sorrisinho, Matheu suspendeu a mão direita para Darmian e sussurrou palavras como “Berro – Dracrires”, logo na palma de sua mão foi criando-se um focinho de um tipo de dragão, especificamente desconhecido por eles, o focinho berrou e em seguida uma chama muito ardente jorrou em direção de Darmian que extintivamente suspendeu a mão esquerda e engoliu quase tudo, porém o quarto em alguns cantos estava queimado.
- “Receptui” – ao dizer essas palavras Erick fez com que as manchas fossem sumindo, e o quarto voltasse ao normal.
- Cara tu és louco? – falou Darmian – Esse poder é muito forte.
- Isso porque você não ouvir o “Berronte – Mandrágora” – disse Erick.
- Bom sua vez Eri – disse Darmian.
- Ok – ele se preparou para falar, fechou os olhos – “Leviatte – Sumos” – em um instante Darmian e seus irmãos  estavam flutuando, Eri abriu os olhos e sorriu – Agora você faz parte do nosso circulo, não precisa mais ter que gastar magia e energia utilizando o “Levittate”, e alem do mais, com isso você atinge oitenta quilômetros, mas vai precisar de prática!
- Nossa, somos mesmo fortes – Darmian se encantava com o poder do seu pequenino irmão – mas eu não entendi muito bem o seu poder...
- Ele consiste em criar grupos, por exemplo, apenas nós podemos fazer isso sem ter que usas nada, apenas devemos ter uma lembrança feliz e levitaremos, e tem outra ocasião que eu tenho o “Curanimos – Alpha” o que me permite usar a magia Curanimos sem esforço, sem gatas nenhuma energia.
- Existe um limite para você?
- Aham, eu só posso criar cinco magias sem custo, no entanto eu gasto todas as minha energias e fico dois dias sem poder executar nada, e também posso adicionar pessoas ao meu poder, isso me permite criar um grupo de cinco pessoas para cada magia, contando comigo é claro – ele sorriu e começou a rodopiar.
- Ele é descomunal – sussurrou o primogênito.
- É, mas não é Esso o forte dele – olhando o pequeno brincar com os pássaros de papel, Matheu alertou a Darmian – repare na capacidade mental dele, é isso que o difere da gente... ele só tem essas duas magias criadas ainda, Leviatte, uma forma melhorada do Levittate e o Curanimos, uma das magias mais fortes de cura. Ele está escolhendo cuidadosamente cada magia que vai criar, ele vai achar magias que vai adaptar e se tornar quase invencível, mas minha pergunta é... com algumas magias de curas mais fortes que essa por que ele escolheu a curanimos?
- A mãe dele... – falou Darmian baixinho – nossas mãe morreram diferentes.
- É, e pelo que eu estou achando... a pior maneira de morrer foi a mãe dele quem sofreu.
Uma lágrima mareou os olhos de Darmian, mas ele segurou e logo se pôs a brincar com o irmãozinho, eles sorriam e brincavam pelo que valia aos anos em que não se conheceram.
- É primogênito, sentimos a falta de você – falando em um tom quase inaudível Math flutuava para a direção dos irmãos para brincar.

...
De manhã, Darmian estava se arrumando para ir para escola, hoje ele e Math entrariam mais tarde na sala de aula, e a aula era de “estudos das criaturas”. Primeiro a blusa social, depois a gravata e assim o blazer para completar o terno que era preto com a gravata gravata esmeralda, no terno o símbolo da escola, um Leão da montanha no escudo, feito em detalhes de ouro e um tecido muito raro que tinha uma coloração esmeralda, feito no “Quarto sete – Kamigatari”. Darmian andava com Matheu em direção ao casarão principal, alguns de seus colegas de classe estavam correndo, outros conversando, em fim todos esperando dar a hora...
- Não é estranho? – falou Darmian – na realidade nós começamos a praticar magia com os quatorze anos, e o Eri e de uma sala de vinte alunos e todos tem entre onze e treze anos.
- Olha, isso ta mais pra necessidade, tem coisas que você precisa saber cara – o tom do seu irmão era sério.
- Ta falando do nosso pai? Vai por mim eu já sei de muito -  ele coçou a cabeça.
- Sério? Pra mim você era ingênuo – sorriu Math.
- Fui treinado por dois dos “Arcanos” e sou neto de um – soltando um suspiro Darmian olhou pra Matheu.
- O... o que? Arcanos? Cara você deve ser monstruoso conjurando magia – ele tinha falado num tom muito alto, chamando um pouco de atenção.
Math estava com a gravata fouxa e a camisa um pouco aberta – o suficiente para mostrar sua regata preta por debaixo da camisa – e usava o Blazes com um serto estilo desleixado, seus cabelos estavam amarrados em um rabo de cavalo que deixava uma mecha do lado esquerdo caído sobre o rosto, e seus olhas verdes com aquele sol glacial estavam perfeitos.
- Você falou alto demais cara – Darmian alertou.
- Eu sei – ele soltou uma risada – é para elas repararem em nós, Darmi.
- Darmi? – ele apertou os olhos – você deve adorar apelidos.
- Cara é fofo! E imagine aquela gostosa da Carmenni falando Darmi, Darmi...
Darmian fez uma careta, que mais parecia que ele estava vendo Simplórius na sua frente, enquanto Matheu continuava com a zoação.
- Senhor Monte Belo – disse uma voz esganiçada, e em seguida limpando a garganta – quero vê-lo na minha sala, i-m-e-d-i-a-t-a-m-e-n-t-e!
- AH! – ele tomou um susto com a Diretora que ficou vermelha de raiva, e alguns alunos rindo dela – si...sim senhora, agora mesmo – ele abaixou a cabeça e prosseguiu, assim que tomou uma certa distância virou e deu uma piscadela para Darmian e um beijinho para as garotas do seu lado.

Elas suspiraram!

Como ele faz isso? Perguntou-se Darmian, mas logo foi para a sala de aula, faltavam cinco minutos para começar. Era aula de Estudos dos monstros, o professor era Calvin. Ele era alto, e muito bonito, todas as garotas se amarravam no Calvin, tinha vinte e três anos, era praticamente uma lenda na escola, ele participou da copa dos mundos, e venceu salvando os dois últimos parceiros. Era perito em monstros da Mansão, tinha um alto senso de percepção, por isso descobriu muita coisas sobre os monstros. Tinha o cabelo loiro e os olhos pretos, sempre vestia colete de lã e um blazer marrom que fora de seu querido mestre, era bom com magias e usava uma varia feita de osso de “boitonte”, era uma varinha negra brilhante e muito bonita.
- Bom dia alunos – disse ele, enquanto ouvia o coro que retrucava.
A sala era bem estranha, ampla, ela simplesmente separava a mesa do professor e os alunos em uma distância de quinze metros, e dentre esses metros nove era um palco, nessa aula, a turma era de uns trinta alunos, Matheu chegará junto com o professor...
- E ai! A conversa foi boa com querida diretora?
- Não foi tão ruim quanto eu pensei. – sorrindo Matheu se sentava ao lado de Darmian.
As carteiras eram uma cadeira e uma mesa armário, onde guardavam os materiais, para abrir só armário deve ser conjugado a magia “Abrate, Darmian” o nome abrate e da pessoa, magicamente a mesa-armário se abria com as coisas da pessoa, mas apenas a pessoa conseguia abrir, funcionava como um comando de voz.
- Bom! Alunos vamos hoje estudas os voadores, monstros com capacidade de voar, monstros incríveis que servem tanto para locomoção, quanto para ajuda em combates ou pra.... você correr de tanto medo – brincando falava o professor.
Todos riram, Nesta aula o professor falou sobre os grifos, e como esperado usou uma magia de ilusa para fazer o habitat dos grifos no seu palco...
- Neste universo, não há nenhum animal ou criatura que seja tão encantador quanto os grifos, eles são extremamente justos, seu universo gira em torno da realeza, como assim? Simples existe o Grifo titulado como alpha ele é o rei, o resto são seus súditos. Eles põem ovos que tem na sua casca ouro ou ágata, ouro é quando é macho, ágata é quando são fêmeas, seus ninhos são feitos de galhos e fios de ouro...
- Bom, eu tenho um tio, que estuda animais e criaturas no quarto dezoito, Krimishina e lá ele disse que os grifos vivem em montanhas com ninhos feitos de madeira e palhas... – disse Edewine Everlaster, uma garota um pouco acima do peso, mas tinha uma beleza chamativa de vez em quando. Cabelos ruivos da cor ferrugem em cachos, ela tinha os olhos azuis como o céu nublado, com alguma sardas ela tinha a mania de mexeu um pouco o nariz arrebitado em quanto estava pensando.
- Linda! – Disse Math.
- Como? – perguntou Calvin que estava ao seu lado.
- Ah, nada, eu... estava vendo aaaaah.... o ninho, é lindo – totalmente sem graça ele meio que se afundava na cadeira.
Assim o professor continuou, falando sobre os grifos que são exilados da comunidade e se tornam selvagens, estes eram os grifos da montanha, durante as esplicações grifos sobrevoavam a sala, ela se tranformava no habitat daquelas criaturas mágicas, todos sempre tinha o melhor do estudo com as ilusões que o professor criava...
No fim do horário Darmian e Math se encontraram com Erick na praça, ele estava sentado no chafariz...
- Fala ae nanico! – dando um soco no braço de Eri, Math sentava ao seu lado.
- Ai – gritou Eri, que estava lendo “Contos do Bardo” um livro um tanto famoso.
- Esse livro é bom – falou Darmian – eu li ele semana passada.
- Existe algum livro que você ainda não leu? – num tom sarcástico Erick voltou a leitura.
- Claro que existe! – Darmian tirava um livro da mochila de uma alça, mais parecia uma bolsa.
- Você gosta mesmo de livros – uma voz soou nas suas costas, todos os três gelaram, era Carmenni.
- É, eu amo livros – ele sorriu, e como esperado arrancou um sorriso dela.
- Ui, fui! – disse Monte Belo se levantando e piscando para Carmenni.
- Me espera, me espera – fala Eri logo atrás – eu disse me espera pernudo!
- Desculpa por eles – falou ele.
- Não, Tudo bem – ela mexeu no cabelo – bom, não sou de enrolar, então me desculpa por aquele dia – falou ela.
- Tudo bem, não precisa se preocupar.
- É, então eu vou indo.
- Ah, sim. – ele suspendeu a mão esquerda – falando nisso meu nome é Darmian Jansen.
- O meu é Carmenni Floren – ela o tocou, tocou em Darmian, ele não demonstrou, mas sentiu sua chave ser desativada com o toque dela – desculpa ser intrometida, mas você não deveria ter o “Churchy” de seu pai no nome?
- Não, eu prefiro só o Jansen mesmo.
Ela sorriu e mexeu novamente no cabelo, há uma certa distância, Eri e Math olhavam a situação e começavam a discutir sobre o que estava rolando...
- Cara o Darmi é um idiota – começou Math.
- Por que? Pra mim ele é um cavalheiro – retrucou Eri.
- Que é você, minha irmã?
- Você tem uma irmã?
- Sarcasmo o tampinha, sarcasmo – balançando a cabeça negativamente – ela mexeu no cabelo duas vezes, você viu? Duas!
- E daí?
- E daí? Ela esta afim dele.
- Quem disse?
- Eu disse pára-quedista de degrau! – Math olhou e viu Eri, que não estava dando a mínima mais, estava lendo – Ah quer saber, ui, fui!
Eri sorriu e sussurrou algo como, “vai ter mania assim na casa do sapateiro!”.
Carmenni e Darmian conversaram por mais uns instantes, até Silvia e Susan aparecer e chamar ela, ele não paravam de se tocar, sempre arranjavam pretexto para apertar as mãos por a mão no ombro... é meio que extinto.
- Ah, lembrei, essa semana vai abrir as inscrições para os clubes, eu to loca pra entrar no clube de combate. – disse ela dando uma corridinha.
Darmian, pareceu não se importar, mas sorriu, estava feliz... a muito tempo não se sentia... Feliz!
Eles tiveram mais algumas aulas de estudo de porções e pratica de leitura arcana, mas logo no final eles queiram suas camas. Eram três horas quando entraram no quarto e deram de cara com três pessoas, meninos que fizeram eles quase se armarem para briga.
- Oi, meu nome é Carlos, esse é Túlio e o outro é o Nicolai – logo apresentando Carlos foi o primeiro a apertar as mão dos irmão.
Ele era um anão, era um pouco maior que Erick, e tinha quatorze anos, veio do “quarto dez – River Mouth”, era caucasiano, tinha olhos cor de mel e usava um relógio muito bonito no pulso, seu rosto era bonito e ele tinha um certo carisma, seu nome todo era Carlos Rivera.
Túlio Lima, era um jovem negro, usava dreadlocks longos que passavam um pouco dos ombros, eram bem estilosos e chamavam a atenção, ele era meio sério e tão alto quanto Matheu, sua pele parecia brilhar, e seus olhos eram castanhos claros, suas sombrancelhas eram um tanto grossas o que deixava ele com a feição de menino sério.
Nicolai Housen, era uma cara que tinha nascido no quatro nove, mas que crescera no “quarto dezenove – Grover” érea tão pálido quanto Darmian, tinha olheiras nos olhos que tinham o tom azul, que mais chegava perto do branco, tinha o cabelo preto liso, mas que junto havia fios brancos, era magro de estatura normal, parecia estar doente.
- O que vocês querem aqui? – direto ao ponto Matheu pôs sua mochila no sofá, era igual a de Darmian, na verdade todas eram assim, mas cada um tinha seu jeito de deixar suas coisas, e o de Math era com costura de nomes e coisas.
- Nós somos os donos das camas que sobraram – respondeu Nicolai.
- Entendi, achei que fosse outra coisa. Bom, querem alguma coisa? – Educadamente Darmian foi até um pote que estava na escrivânia.
- Não, a não seu que desse pote saia uma garrafa d’água – falou Túlio, que logo se surpreendeu com Darmian tirando uma garrafa de água e tacando para ele.
- Esse é nosso estoque – sorrindo Eri, sentva no sofá – o da garrafa é o Darmian, o mais alto é o Matheu e eu sou Erick.
- Os filho do “grande” – Carlos sorriu, mas logo reparou na reação dos meninos que era um erro falarem disso.
- Humm, entendo – disse a voz imponente do rapaz negro.
Os irmãos se olharam, mas não esboçaram reação. Logo tudo foi se acalmando, afinal meninos são ou não são territorialistas . Carlos era um cara muito engraçado, sempre estava disposto a fazer a galera rir, Túlio era na dele, mas sempre estava presente nas conversas, era um cara bem inteligente e como Darmian gostava de livros, seu sonho era viajar pela mansão e escrever aventuras, Nicolai era paradão, contudo se mostrou muito amigo, sorria de vez enquando e sempre tinha uma hora que ele conversava com alguém. Dentre todos ele veio de uma família rica, conhecida como os “Condes Housen de Grover”, com isso ele se pôs a ajudar no que for os meninos, quando o assunto se tratasse de dinheiro. Ao final da tarde eles desceram para ir ao refeitório do casarão dormitório, lá cada quarto tinha uma mesa reservada com comidas diferenciadas a cada dia, neste dia a mesa de Darmian era preenchida com Galinha frita, arroz vermelho picante, feijão preto, saladas de batata com nozes, carne de boi assada, cebolas douradas e batatas assadas ao molho madeira, para beber tinha suco de Galeia – uma fruta azul, que tinha um sabor adocicado no ponto e uma bebida chamada Glow – se aproximava da coca-cola-.
Eles se divertiam, bebiam comiam, as horas das refeições sempre eram demais, mas Erick e Nicolai estavam em outro mundo, Nicolai lia o jornal e Eri o seu segundo livro da semana, ele tinha recebido o incentivo de se tornar igual a Darmian, a quem respeitava desde o dia em que bateu os olhos, falando nele, ele estava rindo e se divertindo com os amigos, mas sempre que podia buscava a senhorita Floren em uma das mesas, ate que a acho, ele levantou propositalmente, tinha o achado muito antes e via aquele olhar passando pelo salão por muitas e muitas vezes, até que fingiu ter derrubado algo para se levantar e pegar, ela olhou para aqueles olhos azuis e deu uma sacudida na mão em forma de um oi, ele sorriu e depois baixou a cabeça... Brenda fuzilava a menina com os olhos a ponto de entortar as pontas do garfo com o polegar.

Tudo vai bem no instituto Krava, novos amigos, a amizade dos irmão se selando... Carmenni e Darmian se conhecendo, e Bren criando um ódio mortal, normal em uma escola... mas algo estava por vir, as rivalidades estavam a ponte de se amostrar, e não ia demorar muito pra acontecer o confronto entre o menino misterioso e o bonitão apaixonado! PRÓXIMO CAPITULO – CLUBE DE COMBATE E DUELO.

2 comentários:

  1. "disse Edewine Everlaster, uma garota um pouco acima do peso, mas tinha uma beleza chamativa de vez em quando. CABELOS RUIVOS da cor ferrugem em cachos, ela tinha os olhos azuis como o céu nublado, com alguma sardas ela tinha a mania de mexeu um pouco o nariz arrebitado em quanto estava pensando.
    - Linda! – Disse Math."

    Matheu tem muito bom gosto (y)

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  2. Hahahaha concordo, ele mais a frente sera um exemplo de badboy-filho de sapateira.

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